O açúcar demerara abre a sessão da bolsa de Nova York em forte queda, de 6,26%. Com isso, os papéis com vencimento para outubro operam a 14,82 centavos de dólar por libra-peso, o menor patamar desde o início do ano. As atenções estão voltadas ao balanço entre oferta da Índia e políticas de biocombustíveis no Brasil, que estavam sustentando o preço até agora. A maior safra da Tailândia, contudo, pressiona os valores dos contratos para baixo.
Segundo a Trading Economics, as cotações estão oscilando em torno das mínimas de 2021, enquanto os traders continuam de olho nos sinais de um crescente superávit global.
“Nos últimos três meses, os preços do açúcar apresentaram tendência de queda, impulsionados pelas expectativas de uma produção global recorde na temporada 2025/26. A pressão baixista se intensificou na Índia, onde as previsões favoráveis de monções e a expansão da área plantada de cana podem elevar a produção de açúcar em até 25%”, explica o boletim da consultoria.
No mercado do cacau, os contratos de vencimento para setembro sobem 0,84% na abertura do pregão desta segunda-feira (30/6), custando US$ 8.996 a tonelada. De acordo com a consultoria Trading Economics, o valor está acima das mínimas recentes de dois meses, com os investidores permanecendo focados nas projeções para a próxima safra principal na Costa do Marfim, principal produtor global da amêndoa.
“Houve relatos de que as fortes chuvas no país estão mantendo os produtores de cacau fora de suas fazendas e interrompendo a colheita de cacau em andamento no meio da safra”, diz o boletim da consultoria.
O café arábica, de mesmo prazo, abre em valorização de 0,59%, após acumular quedas na véspera. Nesta manhã, os preços estão a US$ 3,0540 por libra-peso. O mercado segue atento a novas estimativas de safra brasileira e evolução da colheita no país, ao passo que a quarta onda de frio que chega esta semana também causa temor em relação a eventuais geadas. Analistas descartam essa possibilidade em Minas Gerais, principal produtor da variedade no Brasil.
Os lotes de outubro do algodão operam em queda de 0,49%, a 68,46 centavos de dólar por libra-peso.