A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) esteve representada na Reunião Ordinária do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, realizada em São Luís (MA), por meio da superintendente de Gestão em Políticas Públicas Ambientais, Marli Santos, que participou do encontro representando o gestor da pasta Marcello Lelis.
O evento, que aconteceu nessa terça-feira ,16, e quarta-feira, 17, contou com o apoio da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force) e da Câmara Setorial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal.
A reunião reuniu gestores ambientais dos estados amazônicos para tratar de temas estratégicos da agenda climática, com destaque para o balanço da COP30 e os encaminhamentos futuros no contexto brasileiro da agenda climática.
Entre os assuntos discutidos estiveram o financiamento climático, os programas jurisdicionais e projetos públicos voltados ao mercado voluntário de carbono, além de estratégias de enfrentamento ao desmatamento e aos incêndios florestais.
Também integraram a pauta os mecanismos de captação de recursos, como o Fundo Amazônia e o Tropical Forest Forever Facility (TFFF), questões relacionadas ao licenciamento ambiental, decisões institucionais e o planejamento das ações para o ano de 2026.
O encontro abordou ainda os avanços e desafios referentes à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 743, que trata das medidas voltadas ao combate ao desmatamento e às queimadas, reforçando a importância da atuação integrada entre os estados da Amazônia Legal.
Segundo a superintendente, o workshop ocorreu em um momento decisivo para os estados da Amazônia Legal. “Esse workshop de gestão ambiental da Amazônia Legal é muito importante neste final de ano. Todos os estados da região passaram por momentos extremamente desafiadores. As agendas ambientais exigem que a gente se organize melhor e apresente propostas e planos para enfrentar temas como a implantação do Código Florestal, o financiamento climático, o fortalecimento das instituições ambientais e o enfrentamento das mudanças climáticas”, destacou.
Marli Santos explicou ainda que, após os debates técnicos, foi elaborada uma carta endereçada às autoridades e aos próprios governadores com propostas consolidadas que foram discutidas durante o evento. ” Esse documento representa o coroamento pós-COP30 das ações ambientais da Amazônia Legal”, completou.





