A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 63ª Delegacia de Polícia de Paraíso, concluiu na manhã desta terça-feira, 19, a investigação da Operação Gatilho, que apurou uma série de crimes cometidos após um desentendimento motivado por dívida entre dois homens.
Durante a investigação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão que resultaram na prisão em flagrante de A.R.P., de 42 anos, por posse ilegal de arma de fogo. Em sua residência, os policiais encontraram duas espingardas, sendo uma delas utilizada nos disparos efetuados contra a casa de E.S.F., de 38 anos, também envolvido no caso.
De acordo com o inquérito, os fatos tiveram início após a compra de uma motocicleta, quando A.R.P. ficou devendo a quantia de R$ 1.500,00 a E.S.F. O conflito se intensificou no início de julho, quando E.S.F. agrediu A.R.P. com socos em via pública. Em resposta, A.R.P. ameaçou o ex-colega de morte e, cerca de uma hora depois, realizou disparos de arma de fogo na porta da casa de E.S.F.
Durante a operação, A.R.P. confessou os crimes e foi liberado após o pagamento de fiança, mediante concessão de liberdade provisória pela autoridade policial.
Segundo o delegado José Lucas Melo, titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil e responsável interino pela 63ª DP, “a conclusão da Operação Gatilho representa um avanço importante na elucidação dos fatos e na responsabilização dos envolvidos. A apreensão das armas é fundamental para evitar que novos crimes sejam cometidos e para garantir a segurança da população.”
Com a conclusão do inquérito e com base nos laudos periciais que comprovaram os fatos apurados, a Polícia Civil indiciou E.S.F. por lesão corporal, e A.R.P. pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, ameaça e disparo de arma de fogo em via pública.
Após conclusão dos procedimentos, o inquérito agora segue para o Ministério Público e ao Poder Judiciário para as providências legais cabíveis.
