A defesa do tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberdade provisória.
O militar, que é um “kid preto”, formado pelas Forças Especiais do Exército, está preso desde 19 de novembro, apontado como participante de um plano para matar autoridades, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice, Geraldo Alckmin, e o próprio ministro Moraes.
Oliveira estava em prisão domiciliar, quando foi alvo de operação da Polícia Federal no âmbito da trama golpista. No mês passado, foi preso preventivamente e está em uma prisão militar, no Rio de Janeiro.
A defesa alega que nenhum fato novo foi evidenciado que justifique a prisão e que outros investigados e indiciados no caso estão em liberdade.
“Em 21/11/2024, foram concluídas as investigações referidas na pet. 12.100, culminando com o indiciamento de 37 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de diversos outros nomes que foram identificados como líderes dentro da suposta estrutura apurada pelas investigações e que permanecem em liberdade”.Play Video
“Não houve qualquer violação das determinações impostas na ocasião do deferimento da prisão domiciliar”, aponta o advogado Alexandre Sandim Siqueira, que pede o retorno da prisão domiciliar ao investigado.
A PF aponta o kid preto como participante do grupo “Copa 2022”, que teria um codinome e teria planejado em um grupo de mensagens a morte das três autoridades para evitar a posse da chapa Lula-Alckmin.