As Forças Armadas vão atuar no combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia. Os biomas sofrem com seca extrema e o avanço de focos de incêndio.
O aumento das queimadas levou o governo a anunciar uma sala de situação para acompanhar o tema na semana passada.
Na primeira reunião com secretários de diversos ministérios nesta segunda-feira (17), as pastas apresentaram demandas de equipamentos, aeronaves, embarcações e logística, entre outras, para ampliar as operações no Pantanal.
Nesta primeira etapa, o Ministério da Defesa afirmou que haverá participação dos militares com envio de equipamentos e auxílio para transporte de brigadistas. O acesso a regiões isoladas é uma das dificuldades do combate ao fogo no Pantanal.
Os ministérios ainda discutiram ações para a responsabilização dos autores de queimadas criminosas, no apoio e abastecimento da população impactada.
O Pantanal se concentra nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No caso do bioma, o período de estiagem, conhecido como vazante por causa da queda do nível dos rios, começou ainda no primeiro semestre, o que não é comum.
Em 2020, a forte estiagem queimou mais de 30% do Pantanal.
A próxima reunião da sala de situação deve ser na próxima segunda-feira (24) para tratar de ações para o enfrentamento da estiagem na Amazônia.
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