A empresária Andréa Sorvetão, 51, se manifestou em suas redes sociais nesta sexta-feira (27) sobre o documentário “Pra Sempre Paquitas”, lançado em setembro. Para ela, Marlene Mattos foi injustiçada pelo ponto de vista usado na produção e a história deveria ser interpretada com a ótica da sociedade da época.
“Como ignorar que Marlene cuidou de crianças e adolescentes a ela confiadas por seus pais como se fossem suas filhas?”, comentou na legenda da publicação. A ex-paquita ainda afirmou que deu um depoimento de horas para o documentário, mas apenas o trecho que falou sobre sua saída foi usado na edição.
“Tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pode. Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas”, escreveu Sorvetão.
A produção criou polêmicas em torno de denúncias de assédio moral contra Marlene Mattos feitas pelas ex-paquitas na série.
Entretanto, Andréa saiu em defesa da produtora em suas redes sociais: “Não é justo, como fez o documentário, que Marlene seja julgada por comportamentos descontextualizados de seu momento histórico e das condições de fato da época.”
Sorvetão ainda comentou que considera que o sucesso do documentário não foi motivado pela história das mulheres, e sim pela polêmica criada em torno de Mattos. “Parabéns vocês conseguiram destruir o sonho de muitos fãs”, disse em seu Instagram.
A série documental do Globoplay “Pra Sempre Paquitas” reuniu 27 de 29 paquitas — uma “girl group” brasileira formada em 1984 pelas assistentes de palco da apresentadora Xuxa, que passaram a se apresentar como grupo musical a partir de 1989.