Quatro escolas públicas brasileiras estão entre as finalistas do Prêmio “Melhores Escolas do Mundo” 2024 (World’s Best School Prizes), que reconhece projetos e iniciativas que transformam a educação e fazem a diferença na comunidade.
Em quatro das cinco categorias, as escolas de São Paulo (SP), Itaituba (PA), Manaus (AM) e Santa Maria (RS) se destacam por ações que vão do uso do xadrez para o desenvolvimento pessoal e social até a formação de “guardiões ambientais” da Amazônia. Conheça as escolas e os projetos abaixo.
O prêmio total é de US$ 50 mil, que será dividido entre as vencedoras, além de acesso a uma plataforma de compartilhamento das ideias com outras instituições.
A votação é online e vai até o dia 28 de junho pelo site da T4 Education, plataforma que organiza o concurso.
Conheça as escolas e os projetos
Escola Estadual Deputado Pedro Costa (SP) – categoria “Colaboração Comunitária”
Pioneira em um projeto de xadrez, atletismo e ginástica artística na capital paulista, a escola desenvolve os mais de 300 alunos de forma pessoal e social, integrando as atividades esportivas aos aprendizados cognitivos. A comunidade também se envolve nas iniciativas, que são lideradas pelos professores Leonardo Alcântara e Luiz Fernando Junqueira.
EEEM Professora Maria Das Graças Escócio Cerqueira (PA) – categoria “Ação Ambiental”
Dedicada ao Ensino Médio, a escola desenvolve o projeto ambiental “Semente de Ipê Amarelo”, que educa os alunos para que eles sejam “guardiões ambientais”, incentivando a coleta de sementes, plantio de mudas nativas da Amazônia e amplia a conscientização dos alunos, além da comunidade, sobre a preservação da natureza.
Colégio Militar de Manaus (AM) – categoria “Inovação”
Com mais de 1.400 alunos de Ensino Fundamental, o colégio desenvolveu uma iniciativa de educação à distância, garantindo o acesso aos estudantes de regiões mais isoladas, além do desenvolvimento de um sistema para medir a qualidade do ar local.
Núcleo de Ensino da Unidade de Internação de Santa Maria – categoria “Superando a Adversidade”
Por meio da música, a unidade atua com jovens em processo de ressocialização e por meio do projeto RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo), integra o estilo musical, ritmo e poesia ao currículo, incentivando os direitos humanos, diversidade e comunicação não-violenta, diminuindo a reincidência infracional.
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