quarta-feira, 6 de agosto de 2025.
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Vídeos
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Palmas
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tocantins
  • Quem Somos
  • Contato
PORTAL LJ
Sem resultados
Ver todos resultados
PORTAL LJ
Home Economia

Crédito mais caro e inflação de custos: veja os impactos da alta do IOF

Decreto de elevação do IOF mirou operações ligadas à previdência privada, ao câmbio e, sobretudo, ao crédito empresarial

CNN por CNN
03/06/2025
em Economia
Tempo de leitura: 6 minutos
A A
Meta fiscal é possível em 2024, mas depende de novo aperto nos gastos, apontam especialistas

Notas em dinheiro REUTERS/Adriano Machado

CompartilharCompartilhar

A elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciada em 22 de maio, surpreendeu o mercado e pegou todos de surpresa.

Naquele dia, a expectativa era de que o governo anunciasse um congelamento de recursos do Orçamento de 2025 — o que, de fato, ocorreu, com a contenção de R$ 31,3 bilhões, a maior desde o início do governo Lula 3.

ARTIGOSRELACIONADOS

Aneel: Critérios de leilão podem onerar consumidor de energia em R$ 2,5 bi

Aneel: Critérios de leilão podem onerar consumidor de energia em R$ 2,5 bi

05/08/2025
Não vamos cair na armadilha dos EUA, diz Haddad na véspera do tarifaço

Não vamos cair na armadilha dos EUA, diz Haddad na véspera do tarifaço

05/08/2025

Após o choque com o anúncio do aumento do imposto, analistas e economistas começaram a analisar os dados para entender os impactos da carga tributária.

Seja para as empresas ou para o consumidor, a avaliação é unânime: o crédito vai ficar mais caro para as empresas, o que pode pressionar os preços e, consequentemente, manter a inflação em patamares elevados.

“O aumento do IOF no Brasil tem maior probabilidade de impactar empresas menores que dependem de crédito bancário e não têm acesso ao mercado de capitais. O IOF sobre o risco sacado pode representar um risco para as cadeias de suprimentos de proteínas, indústrias e varejistas. Também vemos um risco de inflação de custos“, elenca o Bank of America em relatório.

O decreto de elevação do IOF mirou operações ligadas à previdência privada, ao câmbio e, sobretudo, ao crédito empresarial.

Após o anúncio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, buscou esclarecer que as mudanças no IOF não afetam o crédito para pessoas físicas.

Antes, o IOF sobre operações de crédito era composto por uma alíquota fixa de 0,38% e uma diária de 0,0041%. Com o novo decreto, as taxas praticamente dobraram: 0,95% fixo mais 0,0082% ao dia.

Reunidos ao longo do final de semana pós-anúncio, olhando para a pressão da medida sobre a circulação de capital, os analistas da XP chegaram a uma conclusão: “As medidas são equivalentes a um aumento de 25 ou 50 pontos-base na taxa Selic“.

A Selic é a taxa básica de juros do país, e é por meio dela que o Banco Central (BC) busca controlar a inflação.

A lógica é a seguinte: ao elevar os juros, a autarquia encarece o custo para tomada de crédito e empréstimos – a grosso modo encarece o dinheiro -, o que por sua vez diminui a demanda por capital e, por fim, a pressão sobre os preços.

“No entanto, o aumento do IOF não terá o mesmo impacto que o aumento da taxa básica de juros sobre as expectativas de inflação, o consumo intertemporal e a taxa de câmbio. Ainda assim, parece seguro afirmar que um IOF mais alto pode substituir, no cenário base da nossa equipe macroeconômica, o aumento final de 25 pontos-base previsto para junho, encerrando o atual ciclo de alta”, afirma a XP.

Com a inflação ainda rodando acima das metas perseguidas pelo BC, a Selic já se encontra elevada hoje, tendo sido fixada em 14,75% ao ano – o maior patamar em quase 20 anos – na última reunião dos diretores da autoridade monetária.

https://flo.uri.sh/visualisation/23521482/embed?auto=1

A Flourish chart

Quanto ao impacto direto no custo do crédito, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estima uma variação entre 14,5% a 40% no custo efetivo total, em termos de taxas de juros para operações de curto prazo.

Seguindo a lógica do crédito mais caro desestimular a demanda por capital, Leonardo Roesler, especialista em direito tributário e empresarial, é crítico à medida.

“A alta do imposto não apenas encarece o crédito, mas desestimula o consumo, inibe o investimento privado e agrava a já debilitada competitividade nacional. Famílias endividadas, pequenos empreendedores, produtores e comerciantes que dependem de financiamentos de curto prazo são as principais vítimas dessa decisão”, pontua.

“A escolha por tributar a intermediação financeira em um cenário de estagnação e endividamento crescente das famílias é de uma insensibilidade econômica grave, que revela o completo divórcio entre a política fiscal adotada e a realidade da economia brasileira.”

Os impactos esperados pela medida mobilizaram o setor privado pela derrubada do decreto.

“Tais medidas terão como consequência o aumento dos custos das empresas, inclusive as do setor industrial, já penalizadas pela distribuição tributária desigual e pela dificuldade de acesso ao crédito – sobretudo em um ambiente marcado por taxa básica extremamente contracionista e spreads bancários excessivamente elevados. O efeito será muito negativo sobre a atividade econômica e vai inibir investimentos“, aponta a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo a XP, porém, a expectativa é por um impacto modesto nas empresas.

A análise da XP aponta para um impacto limitado em ganhos, mesmo para os negócios com maior exposição a capital, devido a, principalmente, linhas de financiamento alternativas (como instrumentos isentos de IOF) que podem compensar, ao menos parcialmente, os custos mais elevados.

Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, pondera que o impacto da alta do IOF na economia vai além do encarecimento do crédito.

“Quando o governo toma medidas com impacto direto na economia sem qualquer diálogo prévio com o Legislativo, corre o risco de gerar grandes ruídos; e o mercado lê isso como perda de capacidade de articulação e ainda mais fragilidade na condução fiscal”, argumenta Eyng.

“Isso aumenta a percepção de risco, afeta a confiança de investidores e dificulta o planejamento das empresas. O problema não está só na alíquota do IOF, mas na incerteza gerada. Economia precisa de previsibilidade, e esse tipo de ruído institucional gera exatamente o contrário”, conclui o CEO.

Anterior

Preço da gasolina: analistas divergem se Petrobras tinha espaço para corte

Próximo

Mega-Sena: quanto rendem R$ 40 milhões na poupança, Tesouro Direto ou CDB

Próximo
Por que o mercado não reage positivamente ao esperado pacote fiscal?

Mega-Sena: quanto rendem R$ 40 milhões na poupança, Tesouro Direto ou CDB

LEIA TAMBÉM

Esportes

Palmeiras x Corinthians: CBF toma decisão sobre arbitragem da Copa do Brasil

05/08/2025
Tocantins

Detran/TO alerta para segurança nas rodovias durante a Romaria do Senhor do Bonfim

05/08/2025
Educação

UFT lança edital complementar com oferta de 264 vagas para candidatos do PS Exato 2025/2

05/08/2025
Palmas

Aprovados no Concurso Semed Palmas 2024 celebram liberação do certame em grande estilo

05/08/2025
Tocantins

Governo do Tocantins anuncia padre Fábio de Melo em Natividade e reforça estrutura para romeiros durante Festejo do Senhor do Bonfim

05/08/2025

CATEGORIAS

  • Agricultura e Pecuária
  • Brasil
  • COLUNA DO LEAL
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • GOL DE PLACA
  • Lajeado
  • Miracema
  • Palmas
  • Política
  • Saúde
  • Segurança
  • Tocantinia
  • Tocantinia
  • Tocantins

TÓPICOS

#Palmas #Tocantins #Lajeado 2° Farm Day Athletico COLUNA DO LEAL Copa do Nordeste Copão Tocantins Corinthians covid19 Dengue educação Entretenimento flamengo GOL DE PLACA Inter Lajeado Libertadores Miracema Palmas palmeiras Paris 2024 Política Seleção Brasileira São Paulo Tocantinia tocantins

POPULARES

Política

Governistas veem “sequestro” do plenário e querem punição de deputados

05/08/2025
Esportes

Projeto de estádio do Flamengo pode ser adiado após reunião; entenda

05/08/2025
Esportes

Flamengo tem desfalques de peso para jogo contra o Atlético-MG

05/08/2025
Esportes

Memphis bate boca em treino do Corinthians antes de decisão com Palmeiras

05/08/2025
Esportes

Casas de apostas apertam cerco contra manipulação de resultados no futebol

05/08/2025
Logomarca Leal Junior

O site que busca sempre a notícia com credibilidade e transparência.

#SIGA-NOS:

MAIS RECENTES

  • Governistas veem “sequestro” do plenário e querem punição de deputados
  • Projeto de estádio do Flamengo pode ser adiado após reunião; entenda
  • Flamengo tem desfalques de peso para jogo contra o Atlético-MG

CATEGORIAS

ÚLTIMAS

Governistas veem “sequestro” do plenário e querem punição de deputados

Governistas veem “sequestro” do plenário e querem punição de deputados

05/08/2025
Projeto de estádio do Flamengo pode ser adiado após reunião; entenda

Projeto de estádio do Flamengo pode ser adiado após reunião; entenda

05/08/2025
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade.