As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta sexta-feira (14) reagindo a balanços, mas mostraram alívio no quesito guerra tarifária, depois que o governo americano confirmou planos de adotar as chamadas tarifas recíprocas, mas concedeu prazo para negociações.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última quinta-feira (13) um memorando com o objetivo de taxar os produtos importados de todos os países com as mesmas tarifas que são cobradas dos exportadores americanos.
As novas tarifas recíprocas serão impostas individualmente, país por país, após um estudo do Departamento de Comércio, e deverão entrar em vigor no dia 2 de abril.
O setor de artigos de luxo foi destaque positivo na França após resultados da francesa Hermès, conhecida pelas bolsas Birkin. Em Paris, a Hermès subiu 0,82%%, após superar previsões de lucro e receita trimestrais, impulsionando outros grupos de luxo na Europa, caso da também francesa LVMH (0,82%).
Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,37%, a 8.732,46 pontos, reduzindo o ganho semanal a 0,37%. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,57%, a 22.482,50 pontos, após recorde na véspera. Na semana, avançou 3,19%. O CAC 40, de Paris, fechou em 8.178,54 pontos, com ganho de 0,18%, acumulando valorização de 2,58% na semana.Play Video
Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,11%, a 12.949,90 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou ganho de 1,04%, a 6.654,08 pontos. Os índices avançaram 2,05% e 2,49%, respectivamente, na semana. Em Milão o FTSE MIB marcou alta de 0,18%, a 37.977,59 pontos, e ganhou 2,49% na semana. As cotações são preliminares.
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,1% no quarto trimestre de 2024 ante os três meses anteriores, acima da leitura preliminar e da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade.