A cantora Sabrina Carpenter, 26, confessou ter ficado “surpresa” com as críticas à capa de seu novo álbum, “Man’s Best Friend”.
O sétimo trabalho da artista foi lançado no mês passado e traz na arte uma imagem em que ela aparece de joelhos no chão, diante de um homem que puxa seu cabelo. A jovem estrela disse que não imaginava que ofenderia tanta gente com o registro provocativo.
“Eu fiquei surpresa. Acho que principalmente porque, quando pensei em criar essa capa, me inspirei muito na ideia de um homem brincando delicadamente com meu cabelo. Porque acho que havia muitas metáforas entre esse cachorro e eu emocionalmente. Você sabe, ‘o melhor amigo do homem’ e todas as implicações que isso traz, o poder na dominância e submissão. Quando vi, obviamente, para mim, fazia sentido em todos os aspectos entre meus amigos e minha família. Simplesmente parecia traduzir o som do material”, disse ela em entrevista à rádio NPR.
Sabrina já havia declarado que o disco — que traz letras ousadas —, “não é para os mais conservadores”, mas esperava que a maioria das pessoas iria se divertir com as canções.
“O álbum não é para os mais conservadores. Não, mas eu também acho que até os mais tradicionais podem ouvir um disco assim, em sua própria solidão, e encontrar algo que os faça sorrir sozinhos”, afirmou a vencedora do Grammy em participação no programa CBS Mornings.
A cantora reconheceu que suas letras podem ser um pouco atrevidas, mas explicou que a intenção é apenas transmitir leveza.
“Às vezes, as pessoas ouvem letras muito ousadas e pensam: ‘Não quero cantar isso na frente de outras pessoas’. É como se fosse muita exposição. Mas eu penso em estar em um show, vendo tantas jovens mulheres na primeira fila gritando a plenos pulmões com suas melhores amigas. E você pode perceber: ‘Ah, podemos todos suspirar de alívio e pensar: isso é apenas diversão’. E é só isso que precisa ser”, afirmou.
