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Menos água e contaminação por agrotóxico: estudos mostram impactos no rio Araguaia nos últimos 40 anos

Pesquisadores da Universidade de Brasília perceberam que o volume e vazão diminuíram nos últimos 40 anos. Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) encontrou contaminação por agrotóxicos.

Ascom por Ascom
30/04/2024
em Tocantins
Tempo de leitura: 5 minutos
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Rio Araguaia está com a vazão menor — Foto: TV Anhanguera/Reprodução

Rio Araguaia está com a vazão menor — Foto: TV Anhanguera/Reprodução

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Eunice Pinto Gomes mora na margem do Rio Araguaia desde que nasceu. Pelo menos uma vez por semana ela pega o barco e sai à procura de peixes para se alimentar e para vender. Mas ela está preocupada, já que percebeu que o entorno do rio está passando por mudanças. O nível e a qualidade da água já não são mais os mesmos, segundo estudos feitos por duas universidades do Brasil.

“O homem desmatou, né. Tirou a chuva, porque você sabe que se a árvore acabar, a chuva também vai diminuindo, né? O interesse da gente é que venha reflorestar porque através do reflorestamento aí vem a chuva e esse rio não vai faltar água (sic)”, lamentou.

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O Araguaia atravessa quatro estados: Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará. Com os afluentes, forma a maior bacia hidrográfica totalmente brasileira, responsável por abastecer grande parte do centro-oeste e do norte do país.

A região tem períodos bem definidos de seca e de cheia, que duram praticamente seis meses cada. Na seca, bancos de areia surgem ao longo do rio e na cheia, as chuvas trazem de volta o fluxo de água.

Dois estudos recentes acendem um alerta sobre a situação da bacia do Araguaia. As pesquisas indicam que esse rio tem cada vez mais dificuldade em recuperar o fluxo no período de chuva e que a qualidade da água fica pior a cada ano que passa.

O Ministério do Meio Ambiente declarou que o plano de ação para prevenção e controle do desmatamento e das queimadas no cerrado constatou a redução da vazão dos rios monitorados. Também propôs um pacto com governadores dos estados do cerrado para combater o desmatamento e implementar ações conjuntas de preservação. (Veja nota do órgão na íntegra no final da reportagem)

Volume e vazão

O estudo sobre o volume de água é da Universidade de Brasília (UNB) os pesquisadores analisaram dados sobre a superfície de água e a vazão da correnteza nas 21 estações de monitoramento desde 1980. A conclusão foi de que nos últimos 40 anos, o rio perdeu em média 40% da vazão e entre 40% e 67% da superfície de água, dependendo da parte do rio que é analisada.

“Nós vimos também que existe uma correlação forte entre redução de superfície de água com o aumento da agricultura, do desmatamento e da quantidade de áreas irrigadas. É necessário, primeiro, voltar a reflorestar. Reflorestar as APPs, as nascentes. Pensar numa forma de retirada da água do rio com um certo controle, que permita a vazão ecológica do rio. É necessário retirar água, mas com uma maior presença do Estado, com um acompanhamento em tempo real do que está sobrando no rio”, explicou Ludgero Vieira, professor da UNB.

Qualidade da água

A outra pesquisa é da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Amostras de água foram colhidas no Araguaia e nos afluentes para testar a qualidade. Os resultados mostraram que a água não está livre de contaminações, segundo o professor da UFMT, Dilermando Pereira Lima.

“A gente constatou que existe contaminação ambiental. Ou seja, que existe a contaminação por agrotóxicos. A gente encontrou na bacia oito moléculas. Oito pesticidas contaminando a água. Em geral, esses pesticidas estão em baixa concentração, mas o que mais chamou a atenção nesse estudo é que a gente encontrou contaminação ambiental em todas as sub-bacias estudadas, mostrando que a contaminação tá bem difundida aqui na região”, explicou.

Os produtos são usados para controle de insetos e fungos na agricultura. O pesquisador disse que eles são necessários para a produção, mas que o respeito a normas ambientais e o uso de pesticidas mais modernos podem reduzir significativamente o dano.

“A gente pode usar tecnologias para diminuir o uso e usar eles com mais inteligência, evitando que eles saiam dos ambientes de produção e contaminem locais como a mata e os nossos rios”, orientou.

Confira nota do Ministério do Meio Ambiente na íntegra:

A redução da vazão de rios monitorados no Cerrado foi constatada no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), lançado em novembro. A conservação do bioma é essencial para garantir a vazão dos rios e a recarga de aquíferos que os reabastecem, principalmente em épocas de estiagem.

O governo federal propôs pacto com governadores dos Estados do Cerrado para combater o desmatamento no bioma, iniciativa que inclui propostas como criação de força-tarefa para implementação de ações conjuntas, integração de bases de dados e definição de municípios prioritários para ações de controle.

Diferentemente da Amazônia, onde o Código Florestal protege 80% da área com cobertura vegetal nativa em propriedades privadas, no Cerrado a proteção é de 20%. No Cerrado dentro da Amazônia Legal, é de 35%. Estima-se que cerca da metade do desmatamento no bioma é autorizado pelos Estados.

No que diz respeito à qualidade da água, o Brasil é signatário da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), entre os quais alguns agrotóxicos, que devem ter sua produção e uso eliminados ou reduzidos. O Plano Nacional de Implementação da Convenção de Estocolmo, cuja elaboração e implementação são coordenadas pelo MMA, prevê ações para realizar o monitoramento ambiental de agrotóxicos POPs prioritários e avaliar o impacto das medidas de eliminação e redução de risco já em curso.

As substâncias listadas na pesquisa não são POPs listados na Convenção de Estocolmo, mas o clorpirifós está em análise pelo comitê de revisão do tratado para possivelmente receber tal classificação. O clorpirifós e o atrazine também estão na pauta do Comitê Técnico da Convenção de Roterdã, que busca controlar o comércio de substâncias e agrotóxicos perigosos.

O Brasil é ainda parte da Aliança Global sobre Pesticidas Altamente Perigosos, adotada em 2023, que busca coordenar esforços internacionais e engajamento dos setores público e privado para a eliminação progressiva de pesticidas altamente perigosos e adoção de alternativas mais sustentáveis.

Ibama, Anvisa e Mapa são responsáveis pela gestão e controle de agrotóxicos, estrutura tríplice que leva em consideração meio ambiente, saúde e agricultura e que foi mantida graças a veto do presidente Lula ao Projeto de Lei dos Agrotóxicos (PL nº 1.459/22). Há programas regulares de reavaliação de ingredientes ativos perigosos, que podem culminar na proibição ou restrição de produção desses ativos, além do monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos e matrizes ambientais.

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