A vitória do Real Madrid sobre o Pachuca rendeu uma acusação grave. O zagueiro Rudiger, do clube espanhol, acusa um jogador da equipe mexicana de ato racista.
Foi a primeira vez que a arbitragem precisou usar o gesto padronizado de racismo na Copa do Mundo de Clubes. E logo com um brasileiro, já que o árbitro era Ramon Abatti Abel.
Como a arbitragem não flagrou o ato, fez apenas o gesto, e a situação será reavaliada no pós-jogo.
Após o apito final, a CazéTV revelou que o vestiário do Real Madrid apoiou Rudiger. O zagueiro alemão alegou ter sido chamado de “negro de mierd*” por Cabral. O argentino, no entanto, negou as acusações em entrevista.
“Na Argentina usamos muito uma palavra: ‘cagón de mierd*‘. Não teve racismo”, disse, ao jornal Marca.
Entenda o que aconteceu
Já nos acréscimos da etapa complementar, Rudiger caiu dentro da área pedindo pênalti. Cabral, do Pachuca, não gostou da atitude, acusou simulação e iniciou bate-boca com o defensor do Real Madrid.
Foi justamente durante a discussão que surgiu a denúncia. O alemão alertou Ramon Abatti Abel, que chamou os dois jogadores e fez o gesto que denuncia atos racistas dentro de campo.
Após o apito final, os dois atletas se envolveram em nova confusão, rapidamente separada pelos dois elencos.