Uma brasileira, natural de Niterói, município na região metropolitana do Rio de Janeiro, escorregou e caiu enquanto fazia uma trilha ao vulcão Rinjani, na Indonésia, na madrugada deste sábado (21) — no fuso horário local —, o que representa o início da noite desta sexta-feira (20) no horário de Brasília.
Após 14 horas do acidente, a vítima, identificada como Juliana Marins, ainda não foi resgatada.
Segundo Mariana Marins, irmã de Juliana, a brasileira fazia um mochilão desde fevereiro com uma empresa de turismo. Durante a trilha, Juliana tropeçou, escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros.
“Não se sabe se ela quebrou algum osso ou alguma coisa do tipo, porque ela não conseguia se levantar, ela não se mexia. O máximo que ela fazia era mexer um pouco de braços, olhar para cima”, disse Mariana.
Cerca de três horas depois da queda, um grupo de turistas percebeu que Juliana havia sofrido o acidente e entrou em contato com a família dela nas redes sociais.
Mariana afirma que os turistas atualizaram a família sobre a situação de Juliana com fotos e vídeos, além de enviarem a localização exata de onde a brasileira estava.
“O problema é que ela começou a escorregar ao longo do dia. Veio uma neblina muito forte, cobriu tudo, eles ficaram horas sem ver a Juliana. O problema é que a neblina molhou muito o chão e quando a neblina sumiu, minha irmã já estava muito mais embaixo da montanha. A gente precisa ao máximo que ela seja resgatada, porque ela ainda está viva, está se mexendo, mas está escorregando na montanha”, ressaltou Mariana.
Segundo atualizações da Embaixada divulgadas pela família, equipes de resgate foram ao local onde a mochila da vítima foi encontrada. No entanto, os agentes não conseguiram alcançar a brasileira por conta de fatores climáticos, de visibilidade, bem como em razão do terreno ser íngreme.