Os tributos são uma dor de cabeça para boa parte dos empresários brasileiros e isso não é novidade. Só que, para 2025, a expectativa sobre esse tema aumenta por conta da Reforma Tributária que tem início em 2026, prometendo trazer benefícios como a simplificação do sistema fiscal e o fortalecimento da competitividade, mas também pode impactar em maiores custos operacionais, o que resultará em prejuízo para as empresas.
Diante da realidade dos negócios brasileiros, que estão sempre lutando para se manter de pé, qualquer dano fiscal pode acabar implicando, inclusive, no fechamento das portas. Por isso, para evitar surpresas desagradáveis no próximo ano, toda empresa precisa ter um rigoroso planejamento tributário. Para quem ainda não tem, é hora de buscar ajuda especializada no assunto.
Por enquanto, a Reforma Tributária deve trazer poucos impactos para a vida dos empresários brasileiros, isso porque o período de transição das novas regras será de 2026 a 2033. Mas já é preciso começar a organizar a empresa, como explica a especialista da Aliança Contabilidade, Andressa Garcia. “A Reforma deve trazer inúmeros impactos e quem deixar pra pensar nisso em 2026 vai ter problemas. É importante lembrar, por exemplo, que a decisão tributária tomada agora ou até o
início do próximo ano vai impactar todo o 2025 do negócio, já que a mudança de tributação é um processo complexo. Daí a importância de se ter um bom planejamento tributário” alerta a contadora.
Outra vantagem do planejamento tributário é que, através dele, a contabilidade da empresa encontra os mecanismos para pagar menos tributos, sem cometer evasão fiscal. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), cerca de 95% das empresas brasileiras pagam mais impostos do que elas realmente deveriam. A redução da tributação pode afetar bastante os lucros da empresa, possibilitando até a expansão do negócio.
Reforma Tributária
Entre as principais mudanças propostas pela reforma está a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que substituirá cinco tributos sobre o consumo, alinhando o Brasil a padrões internacionais, de forma a trazer maior clareza e eficiência tributária.