Após ser velado no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, na região Serrana do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (3), o corpo do apresentador Cid Moreira foi preservado para outras duas cerimônias de despedida.
O comunicador morreu no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ), na manhã desta quinta-feira (3). A cidade, localizada na região serrana carioca, decretou luto oficial de 3 dias pela morte do jornalista. Ele viveu os últimos anos de sua vida no município.
Assim, o corpo do jornalista também será velado no Salão Nobre do Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (4). Durante a primeira parte da cerimônia, a despedida será restrita a familiares e amigos. Das 10h às 13h, o público e a imprensa poderão participar do velório.
O corpo do apresentador chegou ao palácio pouco antes das 8h de hoje.
Posteriormente, o corpo seguirá para sua cidade natal, em Taubaté, no interior de São Paulo.
Técnica de embalsamento
Para tornar possível a logística de deslocamentos, o corpo de Cid Moreira precisou passar por uma técnica chamada “tanatopraxia”, também conhecida como um procedimento de embalsamamento, indicado em casos de velórios longos, como frequentemente acontece nas despedidas de celebridades.
Segundo Karla Monielly, CEO do Crematório e Cemitério da Penitência, localizado na Região Portuária do Rio de Janeiro, a técnica diz respeito a higienização e conservação do corpo por meio da injeção de fluidos que garantem a preservação até o momento do velório.
“Suporta, inclusive, o transporte para outro estado ou até mesmo país, sem risco de contaminação. Além disso, o processo permite deixar o ente querido com aparência natural e serena. É possível ainda a aplicação de maquiagem em três níveis: leve, média ou forte”, explicou Karla.
A CEO também esclarece que o nível de aplicação do procedimento depende de fatores como a massa corpórea, o tempo de falecimento e condições do óbito. Dessa forma, o efeito da técnica com o nível mais leve pode durar até 36 horas e, após esse período, é recomendado fazer o embalsamamento, nível mais forte do procedimento, com o uso de produtos mais eficientes para a possibilidade de translado, como no caso de Cid.
Morte
O jornalista Cid Moreira morreu no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (3).
A causa da morte, segundo o hospital, foi “insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”. Ele estava internado na unidade há 29 dias.