Apesar da oferta ainda ampla de animais disponíveis para abate, a arroba bovina conseguiu se sustentar sem queda por mais um dia. Entre as 32 regiões de produção pecuária do país avaliadas pela Scot Consultoria nesta terça-feira (11/6), a cotação ficou estável em 26, ou seja, na maioria delas.
Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), referências para São Paulo, o preço do boi gordo permaneceu em R$ 217 por arroba a prazo, mesmo patamar do dia anterior.
Das quatro “praças” mensuradas em Mato Grosso, houve estabilidade em três, com preços entre R$ 205 e R$ 208 por arroba. Somente em Cuiabá (MT) houve queda para R$ 207 por arroba.
Relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que os abates do Estado tiveram recorde em maio. Ao todo, foram abatidas 627,49 mil cabeças, o maior volume de animais enviados para o “gancho” em um mês em Mato Grosso.
“No entanto, o que fugiu do ‘padrão’ do período foi o volume de fêmeas abatidas. Os pecuaristas reduziram o ímpeto de abater fêmeas e, pela primeira vez desde 2018, o volume de fêmeas abatidas em maio foi menor que em abril”, pontuou o Imea, citando recuo de 6,03% no volume de matrizes abatido em relação a abril.
Assim, a participação de fêmeas nos abates também diminuiu, e passou para 51,49%, saindo do patamar acima de 55% dos últimos três meses.
“Apesar do volume abatido ainda estar elevado, esses dados mostram uma possível ‘redução’ na intensidade dos abates de fêmeas. A tendência no curto prazo é de uma redução gradual na participação das fêmeas nos abates”, disse o instituto.
Sobre a carne bovina, a consultoria Agrifatto destacou em nota que o mercado doméstico demonstra movimentações consistentes na ponta consumidora neste início de mês, os pedidos de reposição de estoque aumentaram e as distribuições da proteína com osso no atacado também.
Ainda assim, as carcaças casada do boi castrado e inteiro estão cotadas a R$ 15,00 por quilo e R$ 14,00 por quilo, respectivamente, sem variações no comparativo diário.
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