No Brasil, tornar-se diplomata exige enfrentar o árduo processo seletivo do Instituto Rio Branco. Na Netflix, no entanto, o caminho é mais curto. “Os roteiros de Debora Cahn,” brincou Keri Russell, estrela de “A Diplomata“, em entrevista à CNN.
“Esse personagem é muito divertido. Graças à série, tenho o privilégio de frequentar eventos como o Jantar dos Correspondentes,” contou a atriz. “As pessoas que encontro nesses ambientes são incríveis — brilhantes, dedicadas ao serviço do país. Mas, ao mesmo tempo, são irreverentes e muito divertidas.”
Apesar do glamour, Russell admitiu que a melhor parte de interpretar a embaixadora Kate Wyler na série da Netflix é trazer à tona os dilemas e conflitos internos da personagem.
“Interpretar uma diplomata me atrai, mas não é só isso — é a combinação do peso desse trabalho no cenário mundial com a forma detalhada como são abordadas as inseguranças, os problemas, as dificuldades e os lados não polidos de Kate”, explicou ela. “Tudo isso é mérito do trabalho de Debora Cahn”.
Segundo a estrela, a segunda temporada da produção, que chegou nesta quinta-feira (31) à Netflix, é muito mais dinâmica que a primeira. “Nesta temporada, deixaremos a adaptação de lado para focar na história principal e resolver um grande problema“.
Desenvolvida por Debora Cahn (“West Wing: Nos Bastidores do Poder“), “A Diplomata” acompanha uma diplomata de sucesso que, durante uma crise internacional, deve equilibrar sua posição como embaixadora americana no Reino Unido com um casamento turbulento com um político imprevisível.
A produção é estrelada por Keri Russell (“Planeta dos Macacos: O Confronto“) e Rufus Sewell (“The Marvelous Mrs. Maisel“). O segundo ano também contará com a participação de Allison Janney, vencedora do Oscar por “Eu, Tonya“.
A primeira temporada da série recebeu uma indicação ao Emmy 2023 na categoria de Melhor Atriz em Série Dramática para Keri Russell. As duas primeiras temporadas da série estão disponíveis na Netflix.