Em reforço à garantia da assistência religiosa às pessoas privadas de liberdade no sistema prisional do Tocantins, na manhã desta quarta-feira, 18, a Unidade Penal Regional de Palmas promoveu uma celebração especial em alusão ao dia de Corpus Christi, celebrado nesta quinta, 19. A missa foi conduzida pelo padre Pedro Henrique, reitor do Seminário São João Paulo II.
O momento de fé e espiritualidade reuniu 82 custodiados, que participaram da celebração realizada durante o banho de sol, dentro dos espaços da unidade, assegurando o direito à assistência religiosa, prevista em lei. A cerimônia contou ainda com a participação ativa dos próprios internos, que formaram um grupo musical responsável pela execução dos cânticos litúrgicos ao longo da celebração.
O momento foi viabilizado pela Gerência de Assistência Educacional e Saúde ao Preso e Egresso. A gerente responsável, Sandra Veloso, reiterou que as ações de assistência religiosa são mobilizadas pela gerência em coerência com a rotina da Unidade Penal.
“São atividades realizadas em datas alusivas de acordo com o calendário, dentro da unidade e nos pavilhões individuais, mais sempre atende a todos. Os custodiados sempre recebem muito bem essas inciativas, eles sempre relatam que é um momento de muita importância para eles pois é uma maneira de se sentirem em paz e acolhidos espiritualmente”, explicou a gerente.
De acordo com o padre Pedro Henrique, a presença da Igreja no sistema prisional representa não apenas conforto espiritual, mas também um chamado à transformação e ao fortalecimento interior. “O apóstolo Paulo disse na carta aos Gálatas que ‘é para a liberdade que Cristo nos libertou’. A presença da Igreja neste espaço é uma experiência da presença de Cristo, que liberta não apenas o corpo, mas também a alma”, destacou o religioso.
Ao final da missa, três custodiados realizaram um momento especial de louvor e adoração, tocando e cantando a música “Raridade”. A canção emocionou os presentes, marcando o encerramento da celebração com reflexões sobre dignidade, amor e esperança.