Com a finalidade de obter dados seguros sobre hanseníase, para realizar ações eficazes de combate à doença, a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) realizou nos dias 21 e 22 de fevereiro, a ‘Oficina de Qualificação das Informações da Hanseníase no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)’. A capacitação foi direcionada para os profissionais da Vigilância em Saúde dos municípios de Tupiratins, Itacajá, Barra do Ouro, Recursolândia, Colméia, Bom Jesus do Tocantins, Tocantínia, Ponte Alta do Tocantins, Natividade, Ipueiras, Mateiros, Tocantinópolis e Pedro Afonso.
“Essa oficina é importante, porque nós conversamos e aprendemos sobre o sistema e a principalmente, resolver as inconsistências. Muitas coisas que a gente faz lá no município, às vezes não está certo, como o sistema precisa. E aí a gente veio para ajustar alguns pontos e, principalmente, adquirir conhecimentos”, afirmou a enfermeira da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Ponte Alta do Tocantins, Roseane Carvalho.
A coordenadora Estadual da Hanseníase, Márcia Faria e Silva, relatou que “a oficina de qualificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação tem o objetivo de melhorar as informações que estão contidas no sistema de informação, a qual subsidia todas as ações de vigilância para a hanseníase. Com isso, a gente tem a certeza da importância dessa atividade junto aos municípios. Os profissionais vêm até Palmas, nós conversamos com cada município, avaliamos as notificações, e são feitas correções. Assim nós temos informações mais fidedignas da verdade que está no município, o diagnóstico situacional fica mais qualificado referente a essas informações de saúde”.
A assistente social da Área Técnica da Hanseníase da SES-TO, Ieda Fátima Nogueira, afirmou que “nós queremos eliminar os erros que são básicos, mas que impactam diretamente nos dados epidemiológicos e nos indicadores que nós trabalhamos para que alcancemos as metas como, contato e cura. São erros como a forma clínica da doença, os contatos registrados e contatos examinados, a classificação operacional e outros erros que são cometidos na notificação. Porque se o paciente é notificado, ele tem um tratamento de 12 meses, e muitas vezes o profissional não preenche o dado de cura desse paciente, então essa informação fica incompleta. E isso é importante para que nós possamos ter realmente o dado fidedigno de que esse paciente foi curado ou não”.
SINAN
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos. Permite que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação, também estão disponíveis para a comunidade. O sistema indica os riscos a que a população está sujeita, e contribui para a identificação da realidade epidemiológica. É importante para auxiliar no planejamento das ações de saúde, e definir intervenções.
Programação
As oficinas de Qualificação das Informações da Hanseníase no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) serão realizadas no Anexo I da SES-TO, das 8h às 18h, no Edifício Lauro Knopp, Quadra 104 Norte, Avenida LO 2, Lote 30, em Palmas/Tocantins. Neste mês ainda serão capacitadas, dias 28 e 29, as equipes do município de Porto Nacional.
Em março, nos dias 06 e 07, das 8h às 18h serão as equipe de Gurupi; dias 13 e 14, das 8h às 18h as cidades de Palmeiras, Sampaio, Marianópolis, Nova Rosalândia, Monte Santo, Araguanã, Darcinópolis, Nova Olinda, Xambioá, Almas e Novo Alegre e dias 20 e 213, das 8h às 18h, representantes de Caseara, Formoso do Araguaia, Chapada da Natividade, Aguiarnópolis, Barrolândia, Pium, Palmeirópolis, Sucupira, Aragominas, Porto Alegre e Pindorama.
Comentários sobre este post