Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, entre os dias 12 de maio a 8 de junho, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) registrou uma queda no número de casos de dengue notificados, ou seja, que ainda estão em investigação e podem ou não ser confirmados, pois passam por investigação laboratorial. Durante a 20ª semana epidemiológica (12 a 18 de maio), foram notificados 338 casos de dengue. Na 21ª semana (19 a 25 de maio), foram registrados 254 casos. Posteriormente, na 22ª semana (26 de maio a 1º de junho), contabilizaram-se 195 casos e, nesta última semana, a 23ª (2 a 8 de junho), foram notificados 164 casos. Isso representa uma queda de aproximadamente 51,47% da 20ª a 23ª semana epidemiológica.
Os números são resultados dos esforços da Prefeitura de Palmas no combate à doença. Uma das frentes de trabalho é a atuação dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs), que diariamente visitam imóveis da cidade para detecção, remoção e/ou eliminação e tratamento de criadouros do mosquito. Outro trabalho relevante é o monitoramento entomológico por armadilhas de oviposição (ovitrampas) dos Aedes aegypti no Jardim Taquari e Flamboyant a fim de obter indicadores da infestação do vetor. Ressaltamos que o monitoramento é realizado mensalmente e, após obtenção dos resultados, são realizadas intervenções nas áreas mais infestadas a fim de reduzir a população do mosquito.
Destaca-se também o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). O último levantamento, realizado em maio, demonstrou uma queda de 3,1% no Índice de Infestação Predial (IIP) do mosquito no município comparado com o primeiro levantamento entomológico realizado em fevereiro deste ano. Os relatórios feitos pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) demonstram que, entre os dias 6 e 10 de maio, a Capital obteve um IIP de 0,5%, o que coloca o município em uma situação de baixo risco para uma epidemia por arboviroses: dengue, zika e chikungunya conforme parâmetros do Ministério da Saúde (MS).
A Semus ainda destaca que combater o mosquito também é um dever da população. É imprescindível adotar medidas como não deixar água parada, guardar garrafas com o gargalo virado para baixo, evitar usar pratos nos vasos de plantas, se usar, colocar areia até a borda, tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana, deixar os tanques utilizados para armazenagem de água sempre vedados, sem qualquer abertura, especialmente caixas d’água e tambores, dentre outros.
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