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Home Agricultura e Pecuária

Queda nos preços do trigo preocupa setor e deve reduzir área plantada em 2026

Rentabilidade da cultura neste ano deve ficar comprometida

Globo Rural por Globo Rural
04/11/2025
em Agricultura e Pecuária
Tempo de leitura: 5 minutos
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Cotações são pressionadas pela safra volumosa na Argentina, além dos preços internacionais e do dólar mais baixos — Foto: Wenderson Araujo/CNA

Cotações são pressionadas pela safra volumosa na Argentina, além dos preços internacionais e do dólar mais baixos — Foto: Wenderson Araujo/CNA

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Os preços do trigo no Brasil seguem em queda, apontam pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). As cotações são pressionadas pelo avanço da colheita, pelas boas perspectivas de produtividade no Brasil, além da safra volumosa na Argentina e das cotações internacionais e o dólar mais baixos.

Em outubro, a média do trigo negociado no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.138,41 a tonelada, queda de 9,6% em relação a setembro e de 11,7% sobre outubro de 2024, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI). No Paraná, o valor médio foi de R$ 1.216,53 a tonelada, recuos de 9,7% e 15,6% nas comparações mensal e anual, nesta ordem – o menor valor desde outubro de 2023.

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Em São Paulo, as variações foram negativas em respectivos 7,5% e 24,9%, com a média passando para R$ 1.161,58 a tonelada, o patamar real mais baixo desde novembro de 2016. Em Santa Catarina, a média de R$ 1.263,26 a tonelada caiu 7% no mês e 13,4% no ano, sendo a menor desde abril de 2018.

No campo, depois de chuvas terem atingido regiões produtoras de trigo do Sul do País e preocupado agricultores, o clima mais firme no encerramento de outubro deixou agentes mais otimistas, Segundo o Cepea, as condições climáticas recentes têm favorecido o desenvolvimento das lavouras de trigo, que já caminham para a fase de maturação.

Cenário “preocupante”

Para Hamilton Jardim, coordenador da Comissão do Trigo e Culturas de Inverno da Farsul e presidente da Câmara Setorial do Trigo do Rio Grande do Sul, a rentabilidade neste ano deve ficar comprometida, com um “cenário não muito promissor, porque tem muito trigo no mundo”.

“A situação hoje é de preços abaixo de R$ 60 a saca de 60 quilos. A grande maioria dos produtores, com esses valores, não fica no zero a zero. Esperávamos uma renda agora, na véspera do plantio da soja, para dar fôlego aos produtores, mas os preços estão assustadoramente baixos”, afirmou.

Jardim observa que o mercado externo também enfrenta dificuldades, com forte concorrência da Argentina, que deve colher uma safra recorde. “A Argentina está derretendo o preço. Para sermos competitivos, precisamos enfrentar esse forte concorrente aqui ao lado”, disse.

“A Argentina tem preços muito competitivos e força as vendas. O que há de positivo no Rio Grande do Sul é a liquidez. Hoje tem comprador pagando cerca de R$ 1.150 a tonelada no porto. Não é bom, mas pelo menos tem comprador”, explicou José Antoniazzi, presidente do Sindicato das Indústrias de Trigo do Rio Grande do Sul e diretor do moinho Santa Maria. Para ele, a superoferta global limita qualquer possibilidade de alta nos preços.

Para Douglas Araújo, trader da CJ International, o trigo argentino deve se manter o mais barato do mundo, enquanto o mercado interno brasileiro tem sustentado parte da demanda. “As indústrias de ração estão comprando e disputando o trigo com as tradings, o que cria um piso de preços. Mas o Brasil não está competitivo nas exportações de trigo para moagem”, disse.

Luiz Carlos Pacheco, analista sênior da TF Consultoria Agroeconômica, disse que no Paraná, os produtores colheram 65% das lavouras antes das chuvas e conseguiram uma produção de excelente qualidade. Devido à qualidade, os preços do trigo devem ser mais elevados no Paraná em comparação com o Rio Grande do Sul. “Hoje, por conta da colheita, o preço está baixo e pode cair mais. Mas a partir de fevereiro, as indústrias devem voltar ao mercado e aí os preços podem subir devagar até julho, entre R$ 80 a R$ 100 por mês”, estimou.

Custos e estratégias

O produtor Mauro Costa Beber, de Palmeira das Missões (RS), afirmou que o custo de produção gira em torno de 45 sacas por hectare. “Se eu colher 65 sacas, ainda tenho 20 de lucro, mas estou fora da média, porque não precisei de crédito para plantar. Quando vendi o trigo para formar a lavoura, estava acima de R$ 70, e espero comercializar a safra em maio do ano que vem, com preço melhor”, relatou.

De acordo com Beber, a produtividade na região é bastante variável, dependendo do investimento em insumos e tecnologia. “Tem gente colhendo 50 por hectare, tem gente colhendo 80 sacas por hectare de trigo, tem muita variação”, relatou.

“O investimento que foi realizado em tecnologia e nos manejos está diretamente ligado ao potencial de produtividade que será obtido na colheita. No entanto, de maneira geral, o potencial de produtividade das lavouras é bom. Então a nossa expectativa em relação aos resultados que devem ser alcançados nas culturas de inverno é positiva”, avaliou o gerente de Produção Vegetal da Cotrijal, Alexandre Doneda.

Jardim, da Farsul, projeta uma redução na área plantada de trigo em 2026, com parte dos agricultores migrando para outras culturas em busca de rentabilidade já que, “desde 2022, a gente não tem resultado financeiro com o trigo”, disse.

“A canola veio para crescer. É uma cultura que neste ano deixou lucro maior do que o trigo. Não duvido que o Rio Grande do Sul aumente em 50% a 60% a área de canola no próximo ano”, estimou.

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