No mês de março, a 10ª edição do Projeto Missões Jalapão, da Afya Palmas – Faculdade de Ciências Médicas, marcou presença na região, com uma iniciativa de assistência médica e odontológica, além de atividades educativas e doações para as comunidades locais.
Desde 2018, o projeto vem se destacando como uma ponte entre o conhecimento acadêmico e as necessidades dos moradores do Jalapão, promovendo um ambiente de aprendizado recíproco e assistência integral. Esta edição foi coordenada pela professora Maria Tereza Ribas Sabará, em parceria com o colaborador Jeferson Filho, e contou com o envolvimento de 40 alunos e 5 professores da Afya Palmas.
“A escolha da região do Jalapão como local de atuação do projeto se deve às marcantes necessidades sociais e de saúde enfrentadas pelas comunidades locais, especialmente as quilombolas, em meio à expansão urbana e ao crescimento turístico da região”, pontuou a professora.
Na ação, foram oferecidos atendimentos médicos e odontológicos, triagem, atividades educativas interativas para crianças e distribuição de cestas básicas, medicamentos, kits higiênicos, brinquedos e roupas para a população carente.
“O Projeto Missões Jalapão não apenas integra os novos alunos em uma cultura de empatia e solidariedade, mas também busca fazer uma diferença tangível na vida das comunidades atendidas. Alinhado com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), a iniciativa reafirma o compromisso da Afya Palmas com a promoção da saúde de qualidade e bem-estar no Tocantins, preparando os alunos para serem profissionais conscientes de seu papel na sociedade”, completa a professora.
Para Milena Barbosa, egressa do curso de odontologia que participa da ação há mais de três anos, o projeto representa a possibilidade de mudança da realidade daquela população. “A cidade é de difícil acesso, tornando tudo mais complicado para as pessoas daquela região. É um projeto transformador de saúde, educação e qualidade de vida. A nossa atividade tem a finalidade de assistir a população, mas no final a gente se sente acolhido e amparado. Sempre somos muito bem recebidos, ouvimos muitas histórias cativantes, mensagens de carinho e é isso que enche nosso coração, dá gás para voltamos mais vezes.” finaliza a aluna.
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