O presidente do PL (Partido Liberal), Valdemar Costa Neto, disse à CNN, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ainda é o nome do partido para disputar uma vaga ao Senado, em 2026.
“Eduardo é o candidato [ao Senado]”, disse.
A afirmação surge em meio a rumores de que a direita estaria pensando em um “plano B” para a disputa com a possibilidade de Eduardo não retornar ao Brasil.
Eduardo disse, no último domingo (20), que não pretende renunciar ao mandato, após o fim da licença parlamentar de 120 dias.
Após o recesso do Legislativo, a partir do dia 4 de agosto, Eduardo passará a acumular faltas não justificadas caso não retorne ao Brasil.
Entre os nomes que começam a circular como opção ao Senado, em caso de desistência de Eduardo, está o de Mello Araújo, vice de Ricardo Nunes. Sob reserva, dirigentes de siglas de direita no estado, no entanto, rejeitam a indicação e apontam resistência ao perfil de Araújo.
A avaliação é que qualquer decisão sobre o Senado, em um cenário sem Eduardo, dependeria antes da indicação ao governo.
Embora reitere que é candidato à reeleição, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) ainda é o nome considerado pelos partidos de direita para a disputa ao Planalto.
O PP defende que o atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, seja o substituto de Tarcísio, caso o governador decida embarcar numa disputa à Presidência.
“Queríamos muito lançar o Derrite caso aconteça [de Tarcísio disputar o Planalto], porém, ele está bem focado em ser senador”, disse o presidente do PP em São Paulo, Mauricio Neves.