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Por que o preço mundial da carne bateu recorde enquanto os do leite e do açúcar caem

G1 por G1
20/10/2025
em Economia
Tempo de leitura: 5 minutos
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Por que o preço mundial da carne bateu recorde enquanto os do leite e do açúcar caem

O índice mundial do preço da carne subiu em 10% este ano — Foto: Getty Images via BBC

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O preço mundial da carne marcou um recorde histórico em setembro, em meio à menor oferta do produto, aliada à alta demanda.

O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) mede a variação mensal dos preços internacionais de uma cesta que inclui cinco tipos de produtos alimentícios. O índice aponta que o preço da carne subiu em quase 10%, desde janeiro deste ano.

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A categoria “carne” inclui produtos de vaca, porco, aves e carneiro. Ele atingiu em agosto a média de quase 128 pontos, o que é uma máxima histórica desde a criação do indicador, três décadas atrás.

Os preços da carne de vaca e de carneiro foram os que sofreram maiores aumentos. Já as cotações da carne de porco e de aves se mantiveram praticamente estáveis.

Este recorde reflete uma combinação entre a escassez de carne para exportação em diversos dos principais países produtores e a demanda mundial sustentada das importações, segundo a economista da FAO Monika Tothova.

“Os surtos de doenças animais e as persistentes tensões e incertezas sobre o rumo das políticas comerciais” são fatores que impulsionaram o aumento dos preços, declarou Tothova à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

Para se proteger dos vaivéns do mercado, alguns importadores passaram a armazenar carne, para se adiantar frente a possíveis distúrbios comerciais.

E, do ponto de vista climático, a seca e outros fenômenos meteorológicos extremos também se ampliaram, afetando toda a cadeia produtiva.

A alta do preço da carne de vaca

Os preços internacionais da carne de vaca subiram não só devido à falta de oferta em países como o Brasil e os Estados Unidos. Outros fatores, como o alto custo do alimento para o gado, da energia, da mão de obra e do transporte também colaboraram.

Somem-se a isso as altas taxas de juros, que aumentam os custos para empresários que buscam empréstimos para financiamento.

Os preços também subiram, segundo Tothova, porque, em muitos países, o mercado se concentra em algumas poucas empresas processadoras de carne. Elas detêm considerável poder de mercado, o que limita a concorrência e fortalece a possibilidade de determinar preços.

Tudo isso ocorre em meio a um contexto de incertezas sobre políticas comerciais, como a implementação de tarifas de importação, restrições sanitárias em alguns países e alterações de acordos comerciais, segundo a economista.

Andrés Oyhenard, especialista da consultoria uruguaia Tardáguila Agromercados, observou a redução da oferta de carne de vaca proveniente dos Estados Unidos nos últimos anos.

“A estoque de gado bovino nos Estados Unidos é a menor dos últimos 70 anos”, afirma ele.

“Recentemente, surgiram indícios de que estão mandando menos vacas para o abate, para recompor o estoque que foi perdido.” Este processo é conhecido como retenção dos animais.

Ocorre que os ciclos de criação e crescimento do gado exigem tempo. Por isso, recompor a quantidade de animais pode demorar até meados de 2027, segundo Oyhenard.

O Brasil, principal exportador mundial de carne bovina, também avança lentamente para uma fase de retenção do gado. O objetivo é incentivar a criação para recompor a oferta no futuro.

“A questão é que, como os preços estão muito altos, existe um incentivo para manter o abate”, destaca o especialista.

A carne bovina brasileira aumentou de valor, graças à sólida demanda mundial que permitiu ao país compensar a redução do acesso ao mercado americano, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicou ao Brasil uma tarifa de importação de 50%.

Com este panorama global, os preços da carne bovina dispararam em muitas partes do mundo.

O preço de um novilho ou macho gordo para abate aumentou em 54% na União Europeia, 33% nos Estados Unidos, 26% no Brasil e 17% no México, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da publicação World Beef Report (WBR).

Isso não significa que o preço final pago pelo consumidor tenha sofrido o mesmo aumento. Muitos outros fatores influenciam a cadeia de produção, como a quantidade de carne importada, o nível de impostos, custos de transporte, a estrutura da cadeia de abastecimento e o nível de concorrência entre os processadores de carne e os varejistas.

Baixa no preço do açúcar e dos laticínios

Enquanto o preço internacional da carne atingiu recordes históricos, o índice da FAO que monitora cinco categorias de alimentos baixou em setembro.

O chamado Índice de Preços dos Alimentos marcou, no mês passado, uma média de 128,8 pontos. Este número representa uma forte queda acumulada de quase 20%, em relação ao nível recorde atingido em março de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A redução média dos preços dos alimentos em setembro se deve à queda do preço do açúcar e dos laticínios, que conseguiram compensar o aumento da carne.

O preço do açúcar caiu em 21% em relação ao nível anterior, atingindo seu nível mais baixo desde março de 2021. O motivo foi o aumento da produção de açúcar no Brasil, acima do que estava previsto.

Também contribuíram para a redução dos preços as perspectivas favoráveis para a colheita na Índia e na Tailândia, após as abundantes chuvas das monções, aliadas à expansão das plantações.

Já os preços dos laticínios caíram em setembro pelo terceiro mês consecutivo. Inclui-se, aqui, a a redução do valor da manteiga e do leite em pó desnatado e integral. Já a cotação do queijo sofreu apenas uma leve redução.

Em outros setores, o preço dos cereais (incluindo produtos como o trigo, milho e arroz) caiu em cerca de 7% no último ano, enquanto o valor dos óleos vegetais nos mercados internacionais se manteve 18% acima do seu nível do ano passado.

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