O Pontão de Cultura Viraação, em Miracema do Tocantins, recebeu a visita da poetisa, educadora, artesã e defensora popular dos direitos da população negra, Gilma Alves Ferreira, representante da Associação Flor de Pequi, de Pau D’Arco. Reconhecida como uma daslideranças articuladoras do Fórum Nacional de Mulheres Negras, Gilma tem uma trajetória marcada pela militância cultural e pela luta em defesa da igualdade racial e de gênero no Brasil.
Durante a visita, Gilma compartilhou com os integrantes do Pontão reflexões sobre os desafios enfrentados pelas mulheres negras na atualidade e destacou a importância da organização coletiva para o fortalecimento de direitos e a promoção da justiça social. Sua presença reafirmou a conexão da Viraação com a luta por equidade e pelo reconhecimento da cultura afro-brasileira como parte fundamental da identidade nacional.
O Movimento de Mulheres Negras no Brasil tem raízes que remontam à resistência contra a escravidão e ao protagonismo de mulheres que, ao longo da história, enfrentaram tanto o racismo quanto o sexismo. Desde a década de 1980, ganhou maior visibilidade com a formação de organizações e coletivos que passaram a pautar políticas públicas de gênero e raça, denunciando as desigualdades e propondo ações concretas de transformação social. Esse movimento se consolidou como um dos mais importantes na articulação da sociedade civil brasileira, contribuindo diretamente para avanços na legislação e na formulação de políticas afirmativas.
No mesmo espírito de engajamento, a Viraação será representada em Brasília pela diretora Maria Dias na 2ª Marcha Nacional de Mulheres Negras, um dos maiores eventos de mobilização política do país. A marcha reúne milhares de mulheres de diferentes regiões e culturas para reivindicar direitos, denunciar desigualdades e celebrar a resistência histórica das mulheres negras brasileiras.
A presença da Viraação nesse espaço reforça seu compromisso com a promoção da diversidade, o protagonismo feminino e a valorização da cultura como instrumento de transformação social. Mais do que uma participação simbólica, trata-se de um passo importante para conectar as pautas locais de Miracema e do Tocantins às lutas nacionais por igualdade racial e de gênero, reafirmando que a cultura viva é também um campo de resistência e emancipação.
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