O Brasil registrou a entrada de 129 novas empresas no setor de fertilizantes nos últimos quatro anos, segundo estudo divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), que identificou 872 empresas ativas no país em 2024.
A entidade observa que, após um período de fusões e aquisições entre 2010 e 2020, houve a entrada de novos participantes no mercado de fertilizantes especiais, “seja pela atratividade do setor e do agronegócio brasileiro, seja em função da consolidação de processos relacionados à economia circular”, informou a associação.
Das empresas identificadas, 670 foram fundadas após o ano 2000, o que representa cerca de 75%. Para a Abisolo, esse dado sinaliza “uma indústria jovem, inovadora e em plena expansão”.
Segundo a entidade, o levantamento inclui todas as empresas produtoras e importadoras de fertilizantes, ampliando o escopo da edição anterior, de 2020, que se restringia a empresas de fertilizantes especiais com presença identificada em websites.
A maioria das empresas está concentrada no Sudeste, com cerca de 50,6%, e no Sul, com 28%. O Estado de São Paulo reúne 34,7% dos estabelecimentos do setor.
O estudo aponta que 718 empresas produzem ou importam fertilizantes minerais. Outras 388 atuam com fertilizantes organominerais, 476 com orgânicos e 11 com biofertilizantes.
Quanto às formas de aplicação, 687 empresas oferecem produtos para uso via solo, 547 via folha, 126 via sementes, 160 via fertirrigação e 31 via hidroponia.