Apenas os torcedores da velha guarda conservam em suas lembranças os áureos tempos do escrete canarinho, a geração atual além de “não tá nem aí” para a seleção, quando resolve assistir a uma partida é só desgosto.
Além de não está bem colocada nas eliminatórias onde foi derrotada pelo adversário de ontem na Copa América a Colômbia, e o próximo o Uruguai, faz uma fraca campanha na competição em disputa passando para outra fase na segunda colocação depois de ser dominada pelos colombianos dando graças a Deus pelo empate.
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Nosso futebol perdeu o brilho, não conquista mais nada, acabou o encanto por vários e vários motivos.
Para se ter uma ideia, dois meio campistas titulares da Colômbia são reservas em seus times no Brasil, Richard Rios (Palmeiras) e James Rodrigues (São Paulo), esse último nem joga, enquanto os nossos atuam nos maiores times do mundo.
Alguma coisa está errada!
Após a Copa onde Tite mais uma vez foi um desastre, tivemos Ramon Menezes tapando buraco, o sonho impossível de Carlo Ancelotti, o fiasco de Fernando Diniz com seu modo insano de jogar, e por último Dorival Junior que é o a vesso de Diniz.
Fica claro com isso que não temos nem um modelo de jogo a ser seguido ou implantado; a reclamação sempre é que não há tempo para treinar.
MAS…
Essa ladainha já dura trinta anos!
SABEM DE UMA COISA?
Rinus Michels, treinador de futebol holandês que comandou a Seleção da Holanda na Copa de 1974, na Alemanha, que ficou conhecida como “Laranja Mecânica”, precisou apenas de três meses para implantar sua filosofia que encantou o mundo à época sendo lembrada e reverenciada até hoje.
Porque então nossos treinadores durante esses longos anos nunca conseguiram dar uma cara, uma filosofia, um esquema diferente e vencedor à nossa seleção.
ALIÁS…
Com essa mania de dar novas nomenclaturas ao futebol inserindo termos bonitos, entretanto, sem resultados, eles agora não falam mais em esquemas, e sim “plataformas de jogo”.
É brincadeira!
A PROPÒSITO…
Tem uma música de um cantor considerado povão, para não usar um linguajar chulo e discriminatório, que fez muito sucesso chamada “Só lembranças” cujo título retrata o sentimento do torcedor brasileiro há décadas.
Por justiça devo dizer que o cantor em tela é Bartô Galeno intérprete também do sucesso “No toca fita do meu carro” campeã em execuções nos “botecos” vida afora.
FINALMENTE…
Ao lembrar de Galeno na construção da Coluna me pego sendo mais um saudosista; talvez como diria Lulu Santos um dos últimos românticos e um torcedor desesperançoso.
É o que eu penso!!!
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