Meus Amigos e Minhas Amigas,
Estamos sempre batendo na tecla Miracema e turismo aqui no Portal, pois, entendemos que ele é uma das saídas para o desenvolvimento do município.
ENTRETANTO…
Acho que além da questão estrutural que envolve empresariado, autoridades, população, enfim, todos que apostam na cidade, um ponto tem me incomodado.
A questão mental, e até cultural de todos nós que residimos aqui, nos indignamos, criticamos, apontamos soluções, mas, e a nossa parte estamos cumprindo? o dever de casa está sendo feito?
Cabe uma reflexão…
Se por um lado temos empreendimentos que precisam melhorar, por outro, apesar de quantidade menor, alguns não ficam a dever para nenhum lugar do Estado.
Abordo especialmente itens como gastronomia, diversão, lazer e etc…
No final de semana andei por quase uma hora e meia pelas ruas da cidade no período noturno observando as características e particularidades dos nossos comércios.
PUDE CONSTATAR…
Que praticamente todos pecam na iluminação!
Ambientes escuros, alguns na penumbra mesmo, passam uma imagem fúnebre, de extrema melancolia e tristeza a quem passa; recintos com esse perfil tem dificuldade em atrair clientes, afinal, luz é vida, é alegria, comércios bem iluminados chamam atenção como é o caso de uma farmácia à Rua 1º de Janeiro que merece os parabéns.
Na gastronomia comemos com os olhos também, contudo, na escuridão sequer podemos admirar nosso pedido.
Outra situação que merece comentário, por exemplo, é a não variação de cardápio de algumas empresas há anos, penso que precisam inovar para o próprio bem.
Não tenho nada contra nossas comidas típicas e mais acessíveis comercializadas no tradicional PF (Prato Feito), entretanto, imagino que devemos prestigiar locais que trabalham com qualidade, oferecem conforto, música boa, atendimento do mesmo nível e etc… e não se trata de selecionar público.
No Ponto de Apoio temos um investimento que merece incentivo, aplausos, e sobretudo, apoio, frequência por parte dos miracemenses, até porque, raríssimas cidades do Tocantins possuem algo parecido.
Um espaço feito com recursos altos, de raro bom gosto, que pelo jeito nós miracemenses não nos sentimos aptos a frequentá-lo por algum motivo.
LEDO ENGANO…
Quem acha que todo ambiente luxuoso, requintado, é sinônimo de preços caros, nesse caso está errado, pois, petiscos variados e diferenciados, drinks bem feitos, bebidas com várias opções e boa música fazem parte de um combo de preços acessíveis, é claro, com opções de maior valor a critério do cliente.
A RESSALVA É…
Para que recintos dessa natureza não venham a fechar, e/ou inibam a instalação de outros, fato que certamente impede o crescimento do turismo inegavelmente.
Tomei conhecimento que algumas empresas miracemenses nessa área sobrevivem graças a pessoas que vem de outras cidades, como Miranorte, por exemplo.
O que os outros, os de fora, enxergam que não estamos vendo?
Recentemente um comércio foi aberto na primeira capital e já está fechando… Quais as razões?
O sujeito não dá visibilidade ao projeto e quer ter êxito? As coisas não acontecem por acaso, muito menos o sucesso.
Nossa mentalidade precisa mudar… o público está cada vez mais exigente; com todas as dificuldades é preciso inovar, olhar o atendimento com bons olhos, praticar uma política de preços justa para propiciar acesso a todos e, não somente aos mais favorecidos financeiramente.
Essa luta é de todos e precisa ser combatida em várias frentes, desde a melhoria no visual das casas “tombadas”, em especial, do Centro Histórico, lotes baldios sem serem murados, sem uso em vias importantes, meios-fios estragados, enfim, um cuidado geral, pois, a meu sentir, para que as coisas aconteçam não basta conhecer uma cidade, é preciso andar nela e enxergar com olhos de lince seus problemas e solucioná-los.
FINALIZANDO…
Como um setor como o Filomena, por exemplo, pode ir para frente com tantos lotes baldios cheios de matos?
E O QUE É PIOR…
Fui informado que alguns proprietários possuem dezenas deles?
ENFIM…
Miracema só terá jeito se cada um fizer a sua parte!
Essa é a Minha Opinião!
LEAL JUNIOR competência comprovada em fazer jornalismo sério, imparcial e com responsabilidade!
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