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Microplásticos liberados por embalagens contaminam alimentos, mostra estudo

CNN por CNN
24/06/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 8 minutos
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Microplásticos liberados por embalagens contaminam alimentos, mostra estudo

Estudo mostrou que filme plástico de embalagens de alimentos, como as de carne, podem liberar micro e nanoplásticos • Grace Cary/GettyImages

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Rasgar o filme plástico de carnes ou frutas e vegetais embalados pode contaminar os alimentos com micro e nanoplásticos, de acordo com uma nova pesquisa publicada nesta terça-feira (24) na revista científica NPJ Science of Food.

A contaminação por plástico também pode ocorrer ao desembrulhar frios e queijos, mergulhar um saquinho de chá em água quente ou abrir caixas de leite ou suco de laranja. Garrafas e potes de vidro com tampas metálicas revestidas de plástico também podem liberar partículas microscópicas de plástico, segundo o estudo.

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Na verdade, o atrito causado ao abrir e fechar repetidamente as tampas de garrafas de vidro e plástico pode liberar uma quantidade incalculável de micro e nanoplásticos na bebida, segundo Lisa Zimmermann, autora principal do estudo publicado na terça-feira na revista NPJ Science of Food.

“A pesquisa mostra que o número de microplásticos aumenta a cada abertura de garrafa, então podemos afirmar que é o uso do artigo em contato com o alimento que leva à liberação de micro e nanoplásticos”, afirma Zimmermann, responsável pela comunicação científica no Food Packaging Forum, uma fundação sem fins lucrativos com sede em Zurique, Suíça, que estuda substâncias químicas em materiais de contato com alimentos.

Segundo o estudo, pesquisadores já mediram micro e nanoplásticos em produtos como cerveja, peixe enlatado, arroz, água mineral, saquinhos de chá, sal de mesa, comidas para viagem e refrigerantes.

“Esta é a primeira evidência sistemática de como o uso normal e intencional de alimentos embalados em plásticos pode resultar em contaminação por micro e nanoplásticos”, afirma Zimmermann. “Descobrimos que as embalagens de alimentos são, de fato, uma fonte direta dos micro e nanoplásticos medidos nos alimentos.”

Uma investigação separada conduzida pelo Food Packaging Forum e publicada em setembro de 2024 identificou mais de 3.600 substâncias químicas que migram para os produtos de consumo durante a fabricação, o processamento, a embalagem e o armazenamento dos alimentos — acabando no corpo humano.

Dessas substâncias, 79 são conhecidas por causar câncer, mutações genéticas, problemas endócrinos e reprodutivos, além de outras preocupações de saúde, de acordo com o estudo de setembro de 2024.

Embora os cientistas já soubessem há tempos sobre substâncias potencialmente tóxicas liberadas pelos plásticos nos alimentos, “o que ainda não está claro — e é profundamente preocupante — é o quão significativa é a embalagem de alimentos como fonte de exposição a partículas plásticas e o que isso significa para nossa saúde”, diz David Andrews, diretor científico interino da Environmental Working Group, uma organização de defesa da saúde e do meio ambiente com sede em Washington, D.C., em um e-mail.

“Este novo estudo destaca as embalagens de alimentos e os equipamentos de processamento como fontes potencialmente significativas de contaminação por microplásticos nos alimentos que comemos — e, consequentemente, em nossos corpos”, afirma Andrews, que não participou da pesquisa. “Este estudo deve servir como um alerta.”

A CNN procurou a Associação da Indústria do Plástico para comentar, mas não obteve resposta antes da publicação.

O que são micro e nanoplásticos?

Microplásticos são fragmentos de polímero que podem variar de menos de 5 milímetros (0,2 polegada) até 1 micrômetro (1/25.000 de polegada). Qualquer partícula menor que isso é considerada um nanoplástico, que deve ser medido em bilionésimos de metro.

Com 1/1000 da largura média de um fio de cabelo humano, os nanoplásticos são tão minúsculos que podem migrar pelos tecidos do trato digestivo ou dos pulmões até a corrente sanguínea. À medida que o sangue circula, esses plásticos podem distribuir substâncias químicas sintéticas potencialmente prejudiciais por todo o corpo e dentro das células.

Diversos estudos recentes detectaram micro e nanoplásticos em tecidos do cérebro humano, testículos e pênis, sangue humano, pulmões, fígado, urina e fezes, leite materno e placenta.

Na primeira análise a demonstrar danos à saúde humana, um estudo de março de 2024 descobriu que pessoas com micro ou nanoplásticos nos tecidos da artéria carótida tinham o dobro de risco de sofrer ataque cardíaco, derrame ou morrer por qualquer causa nos três anos seguintes em comparação com aquelas sem esses plásticos.

Ações que agravam a liberação de microplásticos

A pesquisa mais recente examinou milhares de estudos para identificar aqueles que melhor detectaram e mediram plásticos em alimentos analisados, reduzindo a lista a 103 estudos para revisão.

A pesquisa sobre microplásticos é relativamente nova, e os estudos frequentemente utilizam métodos diferentes de identificação e medição. A ausência de protocolos padronizados dificulta a comparação adequada dos resultados, segundo a autora sênior Jane Muncke, diretora-geral e cientista-chefe do Food Packaging Forum.

“O aspecto inovador da nossa análise é que não apenas reunimos todos os estudos, mas também avaliamos a confiabilidade científica dos métodos. Incluímos uma etapa de avaliação crítica”, afirma Muncke. “Com isso, ficamos com sete estudos altamente confiáveis — mais pesquisas de alta qualidade são definitivamente necessárias.”

Segundo a pesquisa, alimentos ultraprocessados contêm significativamente mais microplásticos do que alimentos minimamente processados.

“Alimentos ultraprocessados passam por mais etapas de fabricação, o que pode aumentar o tempo de contato com equipamentos plásticos de processamento”, diz Muncke, “aumentando, assim, a chance de migração de micro e nanoplásticos”.

A migração para os alimentos também aumentou quando a embalagem plástica foi aquecida, lavada para reutilização, exposta ao sol ou submetida a estresse mecânico — como a torção ao abrir uma tampa, de acordo com a revisão. Esse tipo de estresse repetido pode gerar mais abrasão do que simplesmente abrir um recipiente plástico, então futuras pesquisas devem considerar tanto o uso do plástico quanto os tipos utilizados, segundo Muncke.

“Este é um estudo rigoroso, detalhado e crítico que aplica métodos sistemáticos robustos para revisar a literatura existente sobre microplásticos e materiais de contato com alimentos”, diz Megan Deeney, pesquisadora e doutoranda em plásticos e saúde global na London School of Hygiene & Tropical Medicine, da Universidade de Londres, por e-mail.

“O mais importante é que os autores se dedicaram a extrair e avaliar evidências sobre se a presença de microplásticos aumentou ao longo do tempo nesses estudos — isso ajuda a identificar o material de contato com alimento como fonte direta de contaminação”, afirma Deeney, que não participou da nova pesquisa.

Um dos estudos incluídos na revisão descobriu que 1 litro de água — o equivalente a duas garrafas padrão compradas em loja — continha, em média, 240.000 partículas de plástico de sete tipos diferentes, sendo 90% identificadas como nanoplásticos e o restante como microplásticos.

Outro exemplo envolveu melamina, usada na fabricação de tigelas, pratos, copos e outros utensílios plásticos.

“Em um estudo, os pesquisadores lavaram uma tigela de melamina 10 vezes, 20 vezes, 50 vezes, 100 vezes, e mediram a quantidade de microplástico liberada a cada vez”, afirma Zimmermann. “Depois colocaram algo na tigela e testaram, e descobriram que a liberação de microplásticos aumentou após mais lavagens.”

Como limitar sua exposição ao plástico

Embora ainda não seja possível remover os microplásticos da cadeia alimentar, há medidas que podem ser tomadas para reduzir a exposição aos plásticos e às substâncias químicas que eles liberam.

“Uma delas é reduzir nossa pegada plástica utilizando recipientes de aço inoxidável e vidro sempre que possível”, segundo Leonardo Trasande, diretor de pediatria ambiental no NYU Langone Health, em entrevista anterior à CNN internacional.

“Evite aquecer alimentos ou bebidas no micro-ondas usando recipientes plásticos, inclusive fórmulas infantis e leite materno extraído. E não coloque plásticos na lava-louças, pois o calor pode fazer com que produtos químicos sejam liberados”, orienta Trasande.

Além disso, verifique o código de reciclagem no fundo da embalagem para identificar o tipo de plástico e evite os de código 3, que geralmente contêm ftalatos, acrescenta o diretor.

Leve sacolas reutilizáveis ao supermercado, sugere o Natural Resources Defense Council, grupo de defesa ambiental com sede em Nova York. Invista em uma bolsa de tecido com zíper e peça ao serviço de lavanderia para devolver suas roupas nela, em vez daquelas folhas plásticas finas. Leve sua própria caneca à cafeteria e talheres reutilizáveis para o trabalho, reduzindo o uso de copos e utensílios plásticos.

No entanto, devido à presença onipresente dos microplásticos no ambiente, “isso não é algo que uma única pessoa possa resolver sozinha”, segundo Deeney.

“Precisamos de ações sistêmicas para reduzir a produção e a poluição por plásticos”, afirma por e-mail, incentivando qualquer pessoa preocupada com o tema a enviar uma mensagem aos seus representantes.

“Há uma oportunidade crítica para que indivíduos pressionem os governos por ações fortes e ambiciosas contra os plásticos na rodada final de negociações para o Tratado Global sobre Plásticos, que acontecerá em agosto, em Genebra, onde mais de 175 países vão se reunir para definir um instrumento legalmente vinculativo para pôr fim à poluição plástica.”

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