Não basta estudar, é preciso saber estudar com recursos que otimizem o aprendizado e a retenção de conteúdo.
Em um cenário de alta competitividade como o dos vestibulares brasileiros — sejam eles seriados, tradicionais ou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) — os estudantes são constantemente desafiados a organizar uma grande quantidade de conteúdo, manter o foco e construir conexões significativas entre os temas. “Nesse contexto, os mapas mentais surgem como uma poderosa ferramenta de estudo”, salienta Myriam Ribeiro, professora de biologia e coordenadora do Ensino Médio do Colégio Fibonacci.
Mapas mentais são representações gráficas que organizam informações de maneira não linear, permitindo que o cérebro assimile conteúdos de forma mais dinâmica e eficaz.
Ao colocar o conteúdo no papel com cores, palavras-chave, setas e imagens, o estudante estimula diferentes áreas cerebrais responsáveis pela memória, atenção e criatividade. Também é possível criar mapas mentais em aplicativos ou com a ajuda do ChatGPT.
Veja 7 vantagens de adotar o mapa mental para estudar:
- Organização do conhecimento: facilitam a visualização do todo e das conexões entre os temas, com a possibilidade de estabelecer hierarquias, o que é essencial para áreas interdisciplinares como Geografia, História e Biologia.
- Fixação da informação: o uso de palavras-chave e imagens ativa a memória visual, favorecendo a retenção.
- Memorização de temas complexos: “Aprender com recursos visuais como mapas mentais estimula as conexões neuronais e pode ajudar na compreensão de informações complexas”, ressalta Fernando Gomes, neurocirurgião, neurocientista e professor livre docente da USP (Universidade de São Paulo).
- Engajamento: com os mapas mentais é possível manter uma rotina de estudos mais produtiva e menos exaustiva.
- Cérebro estimulado: “Fazer mapas mentais ativa múltiplas áreas do cérebro, como linguagem, criatividade, memória e organização”, conta Rodrigo Magalhães, professor de Geografia do Colégio e Curso AZ.
- Revisão rápida: “Um mapa bem construído é como um resumo visual; em minutos, o estudante pode revisitar conceitos centrais antes de uma prova”, afirma Myriam, do Colégio Fibonacci.
- Autonomia e protagonismo: ao criar seu próprio mapa, o estudante se apropria do conhecimento e desenvolve habilidades metacognitivas. “Ou seja, aprende a aprender”, pontua Myriam.