O Partido Socialista Brasileiro (PSB) inicia uma nova era sob a liderança de João Campos, prefeito de Recife, que assume a presidência da legenda durante a convenção nacional que ocorre de sexta-feira a domingo em Brasília.
A mudança de comando traz consigo uma forte defesa da manutenção da aliança com Lula nas eleições de 2026, incluindo a permanência de Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente.
A convenção nacional do PSB marca não apenas a ascensão de João Campos à presidência do partido, mas também consolida uma nova estratégia política.
Campos, que é pré-candidato ao governo de Pernambuco, tem sido preparado pelo partido para assumir este papel de liderança, realizando importantes articulações políticas ao lado de Carlos Siqueira, dirigente histórico da legenda.
Aliança com Lula e o futuro de Alckmin
Segundo apuração do analista da CNN Pedro Venceslau, o tom predominante entre os membros do PSB presentes na convenção é de continuidade da aliança com o presidente Lula para as eleições de 2026.
Diferentemente de momentos anteriores, quando a relação entre o PSB e Lula foi marcada por turbulências, o cenário atual é de pacificação. No entanto, o partido faz questão de defender a permanência de Geraldo Alckmin como candidato a vice na chapa de Lula.
Esta posição surge como resposta a um movimento detectado dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) que sugere o deslocamento de Alckmin para disputar o governo de São Paulo. O PSB, contudo, tem planos diferentes para o cenário paulista, com a intenção de lançar Márcio França como candidato ao governo do Estado.
A convenção do PSB, portanto, se apresenta como uma plataforma para enviar uma mensagem clara aos aliados petistas: o desejo de manter Geraldo Alckmin no palanque de Lula em 2026.