O governo do Tocantins destacou nesta terça-feira, 22, a estratégia do estado no aninhamento de projetos de carbono no Brasil, durante a Conferência Brasileira Clima e Carbono, em São Paulo. A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins participa da 3ª edição do evento promovido pela Aliança Brasil Nature-based Solutions – NBS, que acontece nos dias 22 e 23 de julho e reúne representantes de governos, setor privado, sociedade civil, comunidade científica e instituições financeiras.
Esse evento é considerado um momento estratégico para o diálogo sobre a implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), as oportunidades trazidas pela COP30 em Belém e a necessidade de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, apresentou a estratégica do estado na gestão do carbono florestal e da agenda climática com a palestra ‘Do voluntário ao regulado: construindo pontes para o aninhamento de projetos de carbono no Brasil’.
“Hoje apresentamos a estratégia do estado, o protagonismo e empenho no aninhamento de projetos, captação de recursos para integração de iniciativas que visam a redução de emissões e contribuições para soluções climáticas. Pontuamos a articulação do diálogo e envolvimento dos setores na construção da economia de baixo carbono tocantinense, com a escuta ativa e participativa dos diferentes setores, nas oficinas participativas de Consulta Livre, Prévia e Informada e de elaboração do plano de investimento do nosso programa jurisdicional de REDD+”, afirmou o secretário Marcello Lelis.
Conferência
A Conferência se propõe a aproximar setores, traduzir complexidades regulatórias em oportunidades reais promovendo um ambiente de colaboração. O evento tem o objetivo de impulsionar o diálogo entre os setores impactados pela regulamentação do SBCE, promovendo conexões entre governo, setor privado, comunidades locais, academia e instituições financeiras para fortalecer uma economia de baixo carbono no Brasil.
Outro objetivo é promover a articulação entre programas jurisdicionais e iniciativas privadas, fortalecendo abordagens complementares que garantam integridade, transparência e efetividade na geração de resultados climáticos; e ainda, gerar subsídios e propostas estratégicas para a atuação brasileira na COP30, reforçando o protagonismo do país nas negociações internacionais e contribuindo para o avanço de soluções climáticas alinhadas à realidade nacional.