A equipe do Colégio Estadual Professora Aldeny de Castro Alexandre, de Rio Sono, realizou a feira de ciências “Ciência e tecnologia transformando o futuro”, com apresentações de trabalhos sobre energia e sustentabilidade, robótica e automação, entre outros. A feira também apresentou experiências realizadas na escola por intermédio do projeto Robótica. No primeiro semestre, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação, entregou para as escolas 2.380 kits de robótica, para o desenvolvimento das atividades de ciências, como ação do Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE).
A feira teve como professores organizadores Ckelia Coelho, Amalha Gomes e Edilto Pereira. O seu objetivo principal foi incentivar os estudantes a desenvolverem pesquisas, experimentos e projetos inovadores, que evidenciam o impacto da ciência e da tecnologia na sociedade contemporânea. “O evento estimulou a curiosidade científica, a criatividade e o protagonismo juvenil, reforçando o compromisso da escola com a educação voltada à investigação, ao pensamento crítico e ao uso responsável das tecnologias”, explicou a coordenadora da área de Ciências da Natureza, Ckelia.
A feira representou um espaço para promover a iniciação científica, desenvolver capacidade de fazer experimentos, incentivou o uso de tecnologias, estimulou o trabalho em equipe, a comunicação oral e foi responsável por integrar várias áreas do conhecimento.
O professor Edilton, que leciona robótica, ressaltou a criatividade dos estudantes ao apresentar seus trabalhos. “A feira de ciências foi um momento especial em que os alunos puderem apresentar seus projetos voltados para a comunidade e mostrar o que aprenderam durante o semestre. Eu senti orgulho ao ver a confiança e a habilidade dos estudantes ao explicar os protótipos de robôs e suas funções. Os alunos da 1ª série construíram robôs incríveis, aplicando conceitos de programação, eletrônica e mecânica. Eu gostei de ver a dedicação e o entusiasmo deles ao longo do processo”, explicou.
A professora Amalha Ferreira Gomes, que leciona Ciências no ensino fundamental e Biologia no ensino médio, falou da importância do evento. “Durante o processo de discussões e preparação da feira, percebi a oportunidade de desenvolver, não apenas conteúdos acadêmicos, mas também habilidades essenciais como autonomia, responsabilidade, trabalho em equipe e protagonismo estudantil. Os estudantes se empenharam em estudar, testar, ajustar e aperfeiçoar seus experimentos, demonstrando interesse genuíno e responsabilidade científica”, afirmou.
A professora Ckelia também destacou as aprendizagens múltiplas. “Eu presenciei a preparação dos estudantes, suas pesquisas. As produções apresentaram ideias que vão além do conteúdo da sala de aula. A feira desperta o protagonismo estudantil, promove o trabalho em equipe e aproxima a ciência do cotidiano. Cada grupo trouxe importantes contribuições para o evento, como questionamentos, criatividade, pesquisas e entusiasmo. É nesse processo que percebemos que a ciência não está apenas nos livros, mas nas ações, nas descobertas e no olhar curioso de cada estudante”, afirmou.
A estudante Laura Gabriella Glória Maciel, 15 anos, destacou as aprendizagens. “Apresentar o projeto de robótica, que desenvolvemos na escola, foi muito significativo para mim. Durante a preparação, eu aprendi a montar circuitos simples, entender como os sensores funcionam e programar pequenos comandos para o robô se mover. No início, eu achei difícil, mas fui percebendo que, com a prática, tudo fazia mais sentido. A feira me mostrou que eu sou capaz de criar e de apresentar”, contou.
A estudante Cecília Araújo Rocha, 14 anos, disse que gostou de exercer o protagonismo juvenil. “Foi uma experiência única. Eu falei sobre a jornada dos átomos, algo complexo e importante. Aprendemos a nos preparar para apresentar”, ressaltou.
Projeto de robótica
De acordo com a coordenadora de Ciências da Natureza, Ckelia Coelho, o projeto de Robótica desenvolvido pelo Governo do Estado tem mostrado ser uma ferramenta educativa significativa para o desenvolvimento integral dos estudantes. “Com os materiais de estudos disponíveis, os alunos têm mais facilidade de desenvolver competências essenciais para o século XXI. A continuidade da iniciativa reforça o compromisso da escola com a inovação e a aprendizagem ativa”, destacou.






