Pela primeira vez na história do Estado, Palmas tornou-se palco da Copa Tocantins de Ginástica Rítmica, do Festival e da Clínica de Treinamento com profissionais renomados da modalidade. A integração, a promoção do desporto escolar e o fomento desse esporte, marcaram o evento promovido pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria dos Esportes e Juventude (Seju). A programação iniciou no dia 27 e encerrou neste domingo, 30, com a participação de mais de 100 atletas.
Durante o evento, o secretário de Estado dos Esportes e Juventude, Atos Gomes, reforçou o compromisso do Governo do Tocantins na promoção do desporto. “Estamos incentivando todas as modalidades e dessa forma, o nosso objetivo é proporcionar políticas públicas para crianças e jovens, por meio dos esportes. A Copa Tocantins de Ginástica Rítmica veio para fomentar ainda mais a economia do nosso Estado, com a participação de atletas, treinadoras e árbitros de varias partes do país”, declarou.
A jovem ginasta de 13 anos, Maria Clara Marques, representou o clube Sesi, do Distrito Federal, e destacou que a programação deixará legados para as ginastas. “A Copa Tocantins é uma competição muito importante pois tivemos a oportunidade de trocar experiências com atletas de outros estados, aprendendo mais. Além disso, é uma competição preparatória, a primeira da história do Tocantins, e foi uma oportunidade de nos deixar mais confiantes para outras apresentações”, reforçou.
Para fomentar a prática do esporte educacional, a programação contou ainda com as apresentações que definiram as campeãs do Jogos Estudantis do Tocantins (Jets), promovidos pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e as vagas para a etapa nacional. “Para mim será um grande prazer representar o meu colégio e o Tocantins nos Jogos Escolares Brasileiros”, declarou a atleta Maria Júlia Martins, de 13 anos.
As competições da Copa Tocantins Estudantil de Ginástica Rítmica reuniram premiações em dinheiro, troféus e medalhas, com participações de atletas do Tocantins, Bahia, Pará e Distrito Federal, nas categorias Pré-infantil (9 e 10 anos), Infantil (11 e 12 anos), Juvenil (13 e 15 anos) e Adulta (acima de 16 anos). A programação teve como objetivos, promover valores como disciplina, trabalho em equipe, resiliência, autoconfiança e contribuir significativamente para a redução da ociosidade juvenil. Além disso, promoveu o desenvolvimento da modalidade e proporcionou a participação de atletas de outros estados, promovendo um intercâmbio de experiências e o crescimento da comunidade da ginástica brasileira.
O evento teve o apoio da da Ulbra Palmas, Federação Tocantinense do Desporto Escolar (FTDE), Federação Tocantinense de Ginástica (FTG), da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). A equipe de arbitragem foi formada por profissionais do Pará, Distrito Federal, Tocantins e Espírito Santo.
Trocas de experiências
As ginastas e treinadoras da Copa Tocantins Estudantil de Ginástica Rítmica, participaram de uma Clínica de Treinamento com profissionais renomadas na modalidade, a atleta Ana Luísa Neiva e a treinadora Monika Queiroz. A programação contou com exercícios educativos e técnicos, roda de conversa sobre planejamento no sistema de preparação esportiva, discussões sobre o mercado de trabalho, experiências competitivas e pessoais na construção da carreira da ginasta, além de outras temáticas.
O Festival da modalidade foi marcado pelasapresentações da ginasta Ana Luisa Passos, profissional que atuou na Seleção Brasileira individual juvenil em 2019, com participações em mundiais na Rússia e no Japão. “Fiquei feliz por essa oportunidade de estar em um evento tão lindo que o Governo do Estado do Tocantins promoveu. Uma iniciativa muito bacana para passar os conhecimentos para as crianças e elas poderem se inspirarem cada vez mais e continuarem crescendo”, destacou a atleta que foi vice-campeã Pan-Americana por equipes em 2022, 3° lugar individual geral no Campeonato Sul-americano em 2023, 2° lugar no arco e 1ª por equipes.
A Clínica de Treinamento e o Festival possibilitaram a trocas de experiências. “Sempre um atleta vai ser um aluno, porque está em constante transformação para treinar, prosseguir, confiar e acreditar no seu potencial e em tudo aquilo que o cerca, a família, a escola, o clube, porque não existe nenhum campeão sem o suporte em toda a carreira”, reforçou a treinadora Monika Queiroz, única treinadora olímpica do Conjunto e Individual do continente americano, treinadora da Seleção Brasileira nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007 e Lima, no Peru, em 2019. Também atuou como treinadora da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos em Pequim, em 2008, e no Rio de Janeiro/RJ, em 2016. Atualmente é presidente da Federação do Espírito Santo de Ginástica (FESG) e árbitra da Federação Internacional de Ginástica (FIG).
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