A dívida bruta do Brasil registrou alta em junho, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário acima do esperado, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central.
A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou junho em 77,8%, contra 76,7% no mês anterior.
Esse aumento decorreu principalmente dos juros nominais apropriados (+0,6 ponto percentual), das emissões líquidas (+0,6 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (+0,3 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,4 p.p.).
Já a dívida líquida foi a 62,2%, de 62,1%, abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de 62,5%.
Em junho, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 40,873 bilhões, pior do que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de R$ 37,9 bilhões.
O desempenho mostra que o governo central teve déficit de R$ 40,188 bilhões, enquanto Estados e municípios registraram superávit primário de R$ 1,057 bilhão e as estatais tiveram rombo de R$ 1,742 bilhão, mostraram os dados do Banco Central.
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