Firme, vigilante e combativa: essa sempre foi a conduta do deputado estadual Professor Júnior Geo (PSDB) frente ao seu mandato de representante da coletividade tocantinense. No processo de aquisição de cestas básicas, a postura não foi diferente. Geo lutou para garantir transparência, critérios claros e justiça social, na distribuição das cestas básicas, promovida pelo Governo do Estado e aprovado pela Assembleia Legislativa. Desde 2020, Geo vem apresentando requerimentos, solicitando informações ao governo e à Secretaria Trabalho e Desenvolvimento Social e recorrendo ao auxílio da investigação do Ministério Público Estadual (MPE).
Questionamentos ao Estado
De autoria do Prof. Júnior Geo, requerimento nº 682 de 2020, apresentado em 15 de abril/2020, e nº 1134 de 2020, apresentado em 23/06/2020, destinados ao governador do Estado, com cópia à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, questionou, quais seriam os critérios adotados para definir os beneficiários, se existia um cadastro organizado para assegurar que o auxílio chegasse a quem realmente precisava, e ainda qual seria o plano logístico utilizado na entrega desses alimentos. “Nossa intenção era também a de evitar desperdícios, desigualdades ou favorecimentos indevidos em um momento tão delicado de fragilidade alimentar” – justificou o parlamentar.
Solicitação ao MPE
Sem receber, no entanto, resposta alguma do governo estadual, o deputado Geo, sempre vigilante quanto à aplicação do dinheiro público, solicitou ao Ministério Público Estadual (MPE) providências na apuração das denúncias. Ofício nº 51/2020 endereçado à então Procuradora-Geral de Justiça, no dia 16 de junho de 2020, solicitou a tomada de providências quanto ao possível superfaturamento na aquisição de cestas básicas por parte do Governo do Estado do Tocantins.
Superfaturamento
De acordo com o Professor Júnior Geo, nos diários oficiais do Estado, ele observou que foram realizadas contratações diretas em que o valor da unidade da cesta básica saiu pelo valor de R$62,50 (DOEs n. 5621, 5620, 5614 e 5610) e outras em que o valor cobrado foi de R$73,00 a unidade (DOE 5.587, de 24 de abril de 2020), justamente nas contratações que apresentam vultosas quantias, de R$ 3.701.059,80 (três milhões, setecentos e um mil, cinquenta e nove reais e oitenta centavos).
DRACMA
O deputado Júnior Geo, desde 2019, quando foi fechada, luta pela reabertura da Delegacia de Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA). “Essa delegacia desenvolvia, de forma efetiva e autônoma, um trabalho notório de combate à corrupção, por isso, ela precisa ser restabelecida para nos ajudar a zelar pela boa aplicação dos recursos públicos” – conclui o parlamentar.