Os advogados de Johnny Depp, 61, temiam que o ator perdesse a calma durante seu julgamento contra a ex-esposa, Amber Heard, 38, que aconteceu em 2022.
O astro moveu uma ação judicial por difamação contra a atriz em resposta a um artigo de opinião escrito por ela, no qual afirmava ter sido vítima de violência doméstica, embora sem mencionar o nome de Depp.
Agora, os advogados Benjamin Chew e Jessica Meyers, que lideraram a defesa do protagonista de “Edward Mãos de Tesoura” (1990), compartilharam detalhes sobre a estratégia jurídica que adotaram.
Em participação no programa de TV “Interrogation Raw: Celebrity Under Oath“, Benjamin explicou que as respostas bem-humoradas de seu cliente foram essenciais para neutralizar os argumentos apresentados pelos advogados de Heard.
“O uso de humor por parte de Johnny realmente enfraquecia qualquer ponto sério que o advogado de Amber tentava fazer. Queríamos humanizar Johnny perante o júri, para que eles entendessem que bater na mulher que ele amava era algo que ele simplesmente não seria capaz de fazer”, afirmou.Play Video
Entretanto, a equipe jurídica temia que Depp pudesse perder o controle durante o interrogatório conduzido pelos advogados da ex-parceira.
“A única coisa que nos preocupava era se ele poderia perder a paciência. O outro lado faria de tudo para fazer Johnny demonstrar raiva. Uma das coisas que os advogados tentam fazer durante o interrogatório é manter o comando da testemunha. Isso foi algo que Johnny simplesmente não permitiu que Rottenborn fizesse”, completou o profissional.
O júri decidiu a favor de Depp, e Heard foi condenada a pagar US$ 1 milhão em indenização ao ex-marido. O advogado revelou a reação de Johnny ao receber a notícia do veredicto por telefone, já que o artista não estava presente no tribunal no momento da decisão.
“Ele ficou eufórico e parecia que o peso do mundo havia saído de seus ombros. Tipo, ele parecia uma criança, estava radiante”, finalizou.