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Home Economia

Como o Brasil deve ser impactado pelo tarifaço de Trump?

Especialistas apontam não só pontos negativos, mas oportunidades também

CNN por CNN
2 de abril de 2025
em Economia
Tempo de leitura: 6 minutos
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Como o Brasil deve ser impactado pelo tarifaço de Trump?

O Porto de Santos • Divulgação

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O efeito imediato das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao comércio mundial deve ser o de desorganizar as cadeias globais de valor, afirmam especialistas ouvidos pela CNN.

Porém, o cenário também pode mostrar oportunidades ao Brasil.

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Num contexto de globalização onde é um dos grandes players do comércio internacional, o Brasil deve sentir os efeitos da política comercial do republicano. O impacto mais claro e direto deve ser na redução do volume de exportação dos produtos brasileiros aos EUA.

Lucas Cury, consultor de inovação e internacionalização, aponta para queda da balança comercial e impactos no câmbio.

“Se as exportações caem, o fluxo de dólar cai. Ou seja, entrando menos dólares, ele se valoriza [ante o real]”, afirma Cury.

“Os exportadores terão que buscar outros mercados ou absorver as tarifas na forma de desconto para não impactar suas vendas. De qualquer maneira, haverá uma redução de receita dos exportadores”, pondera.

Além da reorganização da balança comercial, Leandro Consentino, cientista político e professor de Relações Internacionais do Insper, cita a possibilidade de a questão escalar e transbordar para outras matérias, como entraves regulatórios advindos da sobretaxação.

O presidente dos EUA deve anunciar nesta quarta-feira (2) tarifas recíprocas aos parceiros comerciais do país. Em fevereiro, ao afirmar que estudaria a implementação do mecanismo, Trump acusou o Brasil de taxar injustamente o etanol que entra no país.

Porém, brasileiros tanto exportam quanto importam pouco etanol na relação com os EUA.

Portanto, esta e outras tarifas recíprocas que Trump pode propor – a ser que busque ferir sua própria economia – devem ter impacto limitado ao Brasil, aponta a professora de Economia da PUC-RJ, Sandra Rios.

Ela aponta que o Brasil deve ser um dos países menos impactados, já que tem um comércio “relativamente modesto” com os EUA, representando 12% das exportações.

Em março, o presidente dos EUA colocou em vigor tarifas de 25% sobre todo o aço e alumínio que entram no país. A agência de classificação de risco Moody’s usou deste exemplo para quantificar o impacto reduzido da política comercial norte-americana à balança brasileira.

“Os produtos de aço representam menos de 1% do total de exportações para o México e pouco menos de 5% para o Brasil. Apesar de sua importância no aço, nenhum dos países é um grande fornecedor de alumínio para o mercado dos EUA”, aponta relatório da casa.

“Embora as tarifas sejam dolorosas para os produtores locais de aço — o México envia quase 90% de suas exportações de aço para os EUA, enquanto os EUA são o destino de pouco menos de 50% das exportações brasileiras de aço — não esperamos grandes impactos em toda a economia”, concluiu a instituição.

Desse modo, a avaliação da Moody’s é que o impacto ao Brasil deve vir de maneira indireta, através de como a economia chinesa for impactada pelas tarifas dos EUA, por exemplo.

Assim, uma saída apontada é o fortalecimento deste e outros laços comerciais que o Brasil possui, para mitigar qualquer possível reverberação da dependência dos EUA.

“Geralmente, política tarifária vai na contramão do que temos de boas práticas que a literatura científica recomenda. Geralmente tem resultados ruins no longo prazo. […] O Brasil pode se dar bem ao aproveitar o cenário para se fortalecer com outros parceiros, até outros da própria América Latina”, pondera Joelson Sampaio, professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em relatório, a Moody’s ainda ressalta que as economias emergentes estão expostas às incertezas geradas pela política comercial de Donald Trump.

Porém, a agência de classificação de riscos pondera que os mercados maiores tendem a não ser tão impactados.

“Os [mercados emergentes] MEs grandes têm recursos para lidar com a turbulência, mas seus pares menores e com economias abertas são mais vulneráveis porque dependem mais do comércio e do investimento estrangeiro para crescer”, afirma o relatório.

A questão da abertura também é destacada pelo Bank of America quando olha para o Brasil, de modo que o mercado projeta efeito limitado das tarifas de Trump no país.

“O Brasil tem a menor exposição direta e indireta às tarifas dos EUA, uma vantagem de ser uma economia muito fechada”, pontua o BofA em relatório.

Oportunidades

Desse modo, os especialistas ouvidos pela CNN apontam que o Brasil pode sair pelo lado e se beneficiar da situação caso adote uma postura estratégica.

“[As tarifas] criam [oportunidades] na medida em que abrem possibilidades para que outros países assumam fatias desse mercado e para que possa haver algum desenvolvimento de setores e foco junto ao mercado interno ou de outros parceiros comerciais”, explica Consentino, do Insper.

Dentre as alternativas que tem sido apontadas como uma saída para o Brasil é a de o país fortalecer o laço com seu maior parceiro comercial, a China.

Conselheiro empresarial especialista no país asiático, Daniel Lau conta à CNN que tem visto crescer uma busca por parcerias entre os dois lados à medida que a guerra comercial escala.

Nos projetos em que trabalha, vê interesses de novas fábricas nos setores de:

  • Maquinário de construção;
  • Automotivo;
  • Medidores de energia;
  • Inversores;
  • Aparelhos celulares.

“De forma semelhante acontece com outros países da América Latina, a busca de alternativas para fornecimento de matérias primas e outras commodities. E os projetos de novos investimentos em infraestrutura continuam”, relata Lau.

“Esse novo momento das relações EUA-China tem beneficiado a América Latina e, principalmente, o Brasil”, observa.

O conselheiro de empresas destaca três segmentos onde o Brasil pode se beneficiar ao se aproximar ainda mais da China, enquanto o gigante asiático deve buscar alternativas para os produtos dos EUA:

  1. Setor agrícola: Lau destaca que o Brasil é uma excelente alternativa de fornecimento para grande parte dos grãos (principalmente soja), produto que já exporta em peso para os EUA, podendo aumentar ainda mais seu market share;
  2. Pecuária: aqui, segundo o conselheiro, a mesma lógica. Porém, de forma um pouco mais limitada, já que parte da carne brasileira exportada possui destinos diferentes no mercado chinês;
  3. Novos investimentos chineses no Brasil: Lau conta que com o cenário mais nebuloso e incerto de montar indústrias no México, visando principalmente o mercado norte-americano, parte destes investimentos já estão mudando de rota. “Tenho recebido um aumento considerável nestes três meses do ano sobre estudos de mercado brasileiros e de estudos de implementação de investimentos no Brasil”, relata.
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