A pouca procura pela dose que protege crianças da poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil, levou à prorrogação da campanha de vacinação contra a doença até o dia 30 de junho em todo o estado. Apenas 6,91% do público-alvo foi imunizado em 30 dias de ações, que terminariam na sexta-feira (14).
O esquema de vacinação o contra a doença é dividido em etapas, com a vacina injetável (VIP) aplicada quando a criança está com 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço oral bivalente (VOP), a famosa gotinha. Ao todo, 140.192 crianças deveriam receber o esquema completo.
Nessa última etapa, o índice de vacinação é considerado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) o mais baixo. De 94 mil crianças que precisam das gotinhas, apenas 6.509 doses foram aplicadas.
Para ampliar o número de crianças imunizadas contra a paralisia, a SES anunciou nesta segunda-feira (17) que a campanha seguirá até o fim do mês. Portanto, a pasta orientou que os 139 municípios que devem continuar com as estratégias de vacinação para crianças menores de 5 anos.
Em Palmas, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) informou que todas as Unidades de Saúde da Família (USF) vão continuar ofertando as doses. Até sexta-feira, 5,3 mil crianças foram vacinadas contra a doença na capital.
Os atendimentos nas salas de vacinação ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Pais ou responsáveis devem apresentar documentos de identificação e o cartão de vacinação da criança.
A doença
Nos últimos quatro anos, o estado contabilizou cinco casos suspeitos da doença, conforme dados da SES. Altamente contagiosa, pode ser transmitida por meio do contato com fezes ou secreções de pessoas contaminadas.
Ela é causada pelo poliovírus, que paralisa os membros inferiores de pacientes diagnosticados. Diante da seriedade da doença, a vacinação é forma fundamental de prevenção.
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