A bolsa de Nova York abre a sexta-feira (28/11) com o cacau em alta de 4,93%, cotado a US$ 5.344 por tonelada nos contratos para março. A sessão se inicia com baixo volume de negociações, em um dia com horário reduzido do pregão, após o feriado de Ação de Graças ontem nos Estados Unidos.
As cotações da amêndoa são afetadas principalmente por ajustes técnicos, uma vez que elas passam por uma forte pressão de baixa. O mercado segue pautado pelas boas perspectivas com a safra 2025/26 no oeste africano e consumo por derivados de cacau em baixa. Mais recentemente, a decisão do parlamento europeu de adiar a lei antidesmatamento no bloco adicionou pressão extra para os contratos futuros.
Café e açúcar
Os contratos de café arábica para março sobem 0,97%, a US$ 3,8340 por libra-peso.
O Brasil tende a apresentar um aumento na produção de café na safra 2026/27, o que deve pressionar os preços internacionais da commodity para uma faixa mais próxima de US$ 3,50 por libra-peso, de acordo com Cesar Castro Alves, gerente da Consultoria Agro do Itaú BBA. O analista acrescentou que o consumo global de café desacelerou por conta dos preços altos.
O açúcar demerara para o mesmo mês, por sua vez, tem leve alta, de 0,13%, a 15,16 centavos de dólar por libra-peso.






