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Além da balança: crianças obesas também podem estar desnutridas

Metrópoles por Metrópoles
11/10/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 4 minutos
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Foto:Aleksei Naumov/Gettyimages

Foto:Aleksei Naumov/Gettyimages

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Em setembro, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou balanço afirmando que o número de crianças e adolescentes obesos no mundo superou o de desnutridos pela primeira vez na história. Apesar de parecer contraditório à primeira vista, menores obesos podem não ter a quantidade adequada de nutrientes no organismo.

Toda criança que apresenta um estado nutricional inadequado é considerada com má nutrição. A denominação não necessariamente se aplica a casos de ingestão insuficiente de nutrientes, mas também a situações de consumo excessivo ou desequilibrado. Além da saúde, o processo impacta diretamente o crescimento e desenvolvimento dos pequenos.

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“Crianças com excesso de peso podem estar comendo muito em quantidade calórica, mas pouco em qualidade nutricional. Por exemplo, uma criança que come muitos alimentos ultraprocessados (biscoitos, salgadinhos, refrigerantes) pode ter excesso de calorias, mas ser deficiente em ferro, zinco, vitamina D, fibras e outros”, exemplifica a nutricionista Manuela Dolinsky, presidente do Conselho Federal de Nutrição (CFN).

Sem a presença de nutrientes essenciais, os menores podem ter prejuízos no futuro, aumentando o risco de desenvolver doenças. “O peso na balança mostra apenas a quantidade de massa corporal, mas não revela a qualidade da alimentação nem o estado nutricional de verdade”, alerta a nutricionista Cynara Oliveira, supervisora de nutrição do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.


Hábitos alimentares que contribuem para crianças obesas serem desnutridas

  • Consumo excessivo de alimentos ultraprocessados (como biscoitos recheados, macarrão instantâneo e alimentos embutidos), que são ricos em calorias e pobres em nutrientes.
  • Alto consumo de açúcar e bebidas adoçadas (como sucos artificiais e achocolatados), que concentram muitas calorias em volumes pequenos de bebida.
  • Dieta pobre em alimentos naturais, como frutas e vegetais, que são boas fontes de vitaminas, fibras e antioxidantes, além de conterem proteínas de qualidade.
  • Pular refeições ou passar longos períodos sem comer, levando a fazer refeições grandes e rápidas depois.
  • Comer em frente à TV, celular ou tablet.
  • Uso frequente de alimentos como recompensa, reforçando o hábito de comer por emoção.

Consequências a longo prazo

Influenciadas por fatores sociais, econômicos, culturais e ambientais, o padrão alimentar alimentar e o estilo de vida das famílias vem se alterando e causando o fenômeno de crianças obesas e desnutridas. Cada vez é mais comum ver a mesa dos brasileiros cheia de alimentos ricos em calorias, açúcares, gorduras e sódio, como ultraprocessados, ao invés de alimentos naturais.

O cenário é preocupante, pois crianças são indivíduos em desenvolvimento e que necessitam de nutrientes para crescer. Segundo a presidente do CFN, carências de ferro, ômega-3, zinco e vitaminas do complexo B afetam o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem. Já o excesso de gordura corporal pode impactar a produção e funcionamento de hormônios importantes.

“A obesidade infantil aumenta as chances de doenças como diabetes e doenças cardiovasculares, antes comuns só em adultos, mas que estão cada vez mais presentes em crianças e adolescentes”, revela Manuela.

Como mudar o cenário

Reeducação alimentar e atividade física

A reeducação alimentar é a medida mais eficaz para mudar o cenário. Feita de forma individualizada e acompanhada por profissionais capacitados, ela ajuda não apenas a perder peso, mas também a corrigir as deficiências nutricionais e a criar hábitos alimentares saudáveis para a vida toda. Além da alimentação, os pequenos devem ser estimulados a ser ativos desde sempre, realizando atividades físicas adequadas para a idade.

Envolvimento familiar

Atitudes simples, como participar das compras, do preparo das refeições e das escolhas alimentares, podem aumentar o interesse das crianças por rotinas alimentares saudáveis e elevar sua autonomia na hora de preparar o prato. “As crianças aprendem observando. Quando os adultos mantêm uma alimentação equilibrada e têm horários regulares para comer, elas tendem a seguir o mesmo caminho”, aconselha Cynara.

Papel da escola

Local onde crianças passam grande parte de seu dia, a escola também pode ajudar oferecendo refeições equilibradas, além de promover atividades que incentivem a alimentação saudável nos pequenos.

“A atuação conjunta entre pais, escolas, nutricionistas e demais profissionais da educação fortalece os comportamentos positivos iniciados em casa, criando uma rede de apoio que favorece a reeducação alimentar de forma contínua e eficaz”, finaliza Manuela.

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