O vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira (22) que segue otimista sobre o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, mas admitiu status “isolado” do bloco sul-americano.
“Seguimos otimistas de que o acordo com a União Europeia pode avançar”, disse durante a Miexpo, evento de negócios voltado à indústria, que acontece em São Paulo.
Também ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alckmin indicou que hoje o Mercosul só tem acordos de livre comércio com Israel, Palestina e Egito, além da – recém-celebrada – parceria com Singapura.
O acordo comercial com a UE está travado desde que o bloco europeu apresentou demandas adicionais relacionadas à sustentabilidade e proteção ao meio ambiente – que são consideradas inaceitáveis pelos países sul-americanos.
Um estudo publicado pelo Ipea concluiu que o acordo beneficiaria o Brasil em termos de aumento do PIB, de investimentos e de ganhos na balança comercial. Entre 2024 e 2040, provocaria um crescimento de 0,46% no PIB brasileiro – o equivalente a US$ 9,3 bilhões a preços constantes de 2023 –, em relação ao cenário de referência.