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Home Agricultura e Pecuária

Agricultura e pastagem lideram expansão em quatro décadas de uso da terra no Brasil

Globo Rural por Globo Rural
13/08/2025
em Agricultura e Pecuária
Tempo de leitura: 5 minutos
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Escassez de profissionais do setor de sementes preocupa especialistas

Foto: Marcus Mesquita/Divulgação

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Ao longo dos últimos 40 anos o Brasil passou por uma das mais rápidas e profundas transformações no uso da terra, com impactos significativos nas áreas naturais e na expansão da agropecuária. É o que mostra o levantamento Coleção 10 Mapas anuais de cobertura e uso da terra (1985-2024) do MapBiomas, lançado nesta quarta-feira (13/08), em Brasília.

Entre 1985 e 2024, a formação florestal foi o tipo de cobertura nativa que mais perdeu área, com redução de 62,8 milhões de hectares. No mesmo período, a pastagem e a agricultura foram os usos da terra que mais se expandiram, com 62,7 milhões de hectares para a pastagem, crescimento de 68% no período, e 44 milhões de hectares para a agricultura, alta de 236%. Como resultado, em 2024, cerca de 65% da área do país estava coberta por vegetação nativa, e 32% ocupada pela agropecuária.

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“Até 1985, ao longo de quase cinco séculos com diferentes ciclos da expansão da fronteira agrícola, o Brasil converteu 60% de toda área hoje ocupada pela agropecuária, mineração, cidades, infraestrutura e outras áreas antrópicas. Já os 40% restantes dessa conversão ocorreram em apenas quatro décadas, de 1985 a 2024”, enfatiza Tasso Azevedo, coordenador geral do MapBiomas.

O estudo mostra que entre 1985 e 2024, o país perdeu em média 2,9 milhões de hectares de áreas naturais por ano, totalizando uma redução de 111,7 milhões de hectares.

Nesse mesmo intervalo, o percentual de municípios onde a agropecuária é a atividade que ocupa a maior parte de seu território subiu de 47% em 1985 para 59% em 2024. Em 1985, 420 municípios tinham predomínio de agricultura, número que saltou para 1037 em 2024.

Embora em maior número, os municípios com predomínio de pastagem não se expandiram na mesma velocidade, passando de 1592 em 1985, para 1809 em 2024. Proporcionalmente ao tamanho de seus territórios, os Estados com maior área de agricultura são Paraná (34%), São Paulo (33%) e Rio Grande do Sul (30%).

“Apesar de a agricultura e a pecuária terem sido protagonistas desse avanço, a trajetória foi marcada por ciclos distintos: décadas de rápida expansão, momentos de desaceleração e, mais recentemente, sinais preocupantes de degradação e impacto climático”, explica Julia Shimbo, coordenadora científica do MapBiomas e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).

Mudanças

No início da série histórica, em 1985, o Brasil possuía 80% de seu território coberto por áreas naturais e 20% de áreas antrópicas (modificadas pela ação do homem). Entre 1985 e 1994 foi registrado um aumento de 36,5 milhões de hectares de áreas antrópicas impulsionadas especialmente pela expansão de pastagens. Foi nesse período também que 30% dos municípios registraram seu maior crescimento de área urbanizada. 

O levantamento aponta que a área de floresta suprimida foi superada na década seguinte, entre 1995 e 2004, quando a conversão de floresta para agropecuária totalizou 44,8 milhões de hectares no país.

“A expansão da pastagem sobre vegetação nativa atingiu seu pico neste período, com 35,6 milhões de hectares. Além disso, houve um crescimento da agricultura no país, de 14,6 milhões de hectares”, aponta a pesquisadora. 

A terceira década da série histórica, entre 2005 e 2014, foi marcada pela diminuição da perda de vegetação nativa para classes antrópicas. Neste período, a perda líquida de área de vegetação nativa ficou em 17,1 milhões de hectares, “o menor valor entre as quatro décadas”, enfatiza Shimbo.

“Nesta década, as novas áreas de pastagem sobre áreas naturais recém-desmatadas diminuíram, ao mesmo tempo em que a conversão de pastagens já estabelecidas para o uso agrícola ou para a regeneração de áreas naturais aumentou”, acrescenta Laerte Ferreira, coordenador do Mapeamento de Pastagens no MapBiomas.

A silvicultura também registrou sua maior expansão entre 2005 e 2014, com acréscimo de 2,5 milhões de hectares em relação à década anterior, mas com 71% da conversão para silvicultura sobre áreas antrópicas, ao contrário da década de 1985 e 1994, com 71% da conversão para silvicultura sobre vegetação nativa.

A década entre 2015 e 2024 foi marcada pela forte expansão da mineração, com 58% de sua área atual surgindo nesse período. Foi também nesses dez anos que o Pampa registrou a maior taxa de supressão de campos, cerca de 1,3 milhão de hectares.

Com isso, as áreas agrícolas passaram a superar as áreas com campos nativos usados para pecuária. Em 2024, as áreas com uso agrícola totalizavam 7,9 milhões de hectares, enquanto que as áreas campestres ocupavam 5,8 milhões de hectares. 

Nesse mesmo período houve uma desaceleração da expansão agrícola em todos os biomas, principalmente no Cerrado e na Mata Atlântica, onde a expansão foi, respectivamente, de 2,7 milhões de hectares e 3 milhões de hectares, em patamares inferiores aos registrados na década anterior.

“No entanto surge uma nova fronteira de desmatamento na Amazônia, nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia – a Amacro”, explica Shimbo.  

Usinas fotovoltaicas

Com 30 classes mapeadas, a edição deste ano inclui uma nova categoria, o mapeamento de usinas fotovoltaicas no país, cujo crescimento se deu a partir de 2016, com 822 hectares de área ocupados por instalações de médio a grande porte.

Em 2024, essa área já era de 35,3 mil hectares. Quase dois terços (62%), ou 21,8 mil hectares) estão na Caatinga; cerca de um terço (32%), ou 11,2 mil hectares, fica no Cerrado; e 6% (2,1 mil hectares) está na Mata Atlântica.

Juntos, os Estados de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte possuem 74% da área mapeada com usinas fotovoltaicas em 2024: 25,9 mil hectares. Desse total, 13,1 mil hectares, ou 37% de toda a área ocupada por usinas fotovoltaicas no Brasil, estão em Minas Gerais. 

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