A diretora-executiva da COP30, Ana Toni, defendeu em entrevista à CNN que a capacidade dos países de adaptar suas economias a fenômenos climáticos extremos depende de fôlego para financiamento — tema que é desafio para a presidência brasileira na Conferência que acontece em Belém (PA).
“Estamos tentando chegar num momento em que tenhamos mais resiliência nas economias brasileira e do mundo. Um dos temas [para este fim] é aumentar o financiamento climático, a mobilização de recursos públicos e privados para criar mais resiliência”, disse.
A adaptação da economia para desastres climáticos passa, por exemplo, pelo incremento da resiliência de infraestruturas, pela proteção de cadeias de suprimento, entre outras medidas.
A CEO da COP30 destacou, contudo, que deve haver esforço dos países para — além de buscar adaptar da economia atual — garantir que as estruturas em desenvolvimento sejam modeladas considerando as mudanças no clima.
O financiamento climático foi gargalo na COP29, realizada em Baku, no Afeganistão. A busca por consensos e ferramentas para este fim está entre as prioridades da presidência brasileira da Conferência.