Em meio às enchentes históricas que atingem o estado do Rio Grande do Sul, animais também sofrem com o avanço das águas e precisam de ajuda para deixar locais inundados. Segundo a Defesa Civil do estado, até esta sexta-feira (10), já foram resgatados 9.984 animais.
Entre os bichos estão desde os de pequeno porte, como cachorros e gatos, até animas de porte maior, como cavalos e bovinos. Na última quinta-feira (9), o resgate de um cavalo apelidado de “Caramelo” viralizou nas redes sociais.
O animal passou cerca de quatro dias ilhado em cima do telhado de uma casa em Canoas até ser socorrido por equipes de bombeiros de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
Diversos voluntários, grupos de apoio e bombeiros têm trabalhado para resgatar animais ilhados e em situações de risco.
Voluntários têm escalado telhados, rompido janelas e enfrentado águas profundas para alcançar animais assustados e em perigo iminente. Alguns, como o cavalo apelidado de “Caramelo”, precisaram ser sedados para serem transportados com segurança.
A situação é tão crítica que muitos animais resgatados não têm tutores identificados, exigindo a criação de abrigos temporários e um apelo por adoções.
O trabalho envolve autoridades, como a Brigada Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, além de voluntários e grupos como o Grupo de Respostas a Animais Silvestres do Rio Grande do Sul. A Secretaria do Meio Ambiente também tem coordenado os esforços.
Embora algumas cidades, como São Leopoldo, tenham enfrentado dificuldades em abrigar e cuidar dos animais resgatados, a solidariedade e a determinação dos voluntários têm sido fundamentais para minimizar o sofrimento e salvar vidas.
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