A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 72ª Delegacia de Polícia (Porto Nacional/Luzimangues), cumpriu, nos dias 1º e 2 de outubro, três mandados de prisão preventiva relacionados ao homicídio de Francisco Odair Pereira, 49 anos, ocorrido em 13 de setembro deste ano. Foram cumpridos três mandados de prisão em desfavor de dois homens, de 19 e 21 anos, e de uma mulher, de 22 anos. Um quarto envolvido permanece foragido. As diligências também apontam a participação de um adolescente no crime.
As investigações foram iniciadas logo após a localização do corpo, e, com um trabalho rápido e eficiente, a equipe policial conseguiu identificar os envolvidos e a dinâmica do crime.
O caso chamou a atenção pela crueldade, onde a vítima foi atacada com golpes de faca na região do abdômen, teve as mãos decepadas, foi decapitada e, em seguida, seu corpo e sua motocicleta foram incendiados.
O delegado Diogo Fonseca da Silveira, responsável pelo caso, destaca que a rápida atuação possibilitou a elucidação do caso. “A atuação rápida e eficaz da equipe da 72ª Delegacia possibilitou não apenas a elucidação do crime, mas também a prisão dos principais envolvidos em um caso que chocou a comunidade pela violência empregada”, destaca a autoridade policial.
Após os procedimentos cabíveis, os detidos foram recolhidos na Unidade Prisional de Porto Nacional, enquanto a mulher foi encaminhada para a Unidade Prisional Feminina de Palmas, onde todos permanecem à disposição da Justiça.
Com o cumprimento dos mandados, o inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário. As diligências para capturar o quarto envolvido seguem em andamento.
Dinâmica do crime
De acordo com as apurações, a mulher envolvida atraiu a vítima por meio de mensagens de celular. Ao chegar ao encontro, Francisco Odair foi surpreendido e atacado pelos demais autores com facas. Em seguida, a gasolina retirada da própria motocicleta da vítima foi utilizada para incendiar o corpo.
A motivação estaria relacionada a mensagens enviadas pela vítima à jovem, propondo encontros amorosos, o que teria despertado a ira do companheiro dela, também participante do crime.