Nesta quarta-feira, 01, a Diretoria de Saúde e Promoção Social (DSPS) apresentou ao Comandante-Geral da PMTO, Coronel Cláudio Tomaz Coelho de Souza, o Relatório de Proposta para Implantação do Programa de Proteção à Saúde Mental dos Policiais Militares.
O relatório foi desenvolvido por uma equipe técnica multidisciplinar da Diretoria de Saúde, composta pela Tenente-Coronel QOS Juliana Di Silva Oliveira, Tenente-Coronel QOS Janise Mara de Souza, Tenente-Coronel QOS Letícia de Sousa Moreira, Tenente-Coronel QOS Adriana Santos da Silva, Tenente QOAS Elmarilice das Neves Lacerda e a Soldado QPS Juliana Santos Andrade.
O trabalho converteu estudos prévios em um marco normativo estruturante, alinhado a legislações federais importantes, como o Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida).
O Comandante-Geral, Coronel Cláudio Tomaz, destacou a importância estratégica da iniciativa. “Cuidar da saúde mental do nosso efetivo é garantir a qualidade do serviço prestado à sociedade”, ressaltou.
A iniciativa é permanente e abrangente, destinada a oferecer suporte psicossocial, valorização profissional e cuidado a todos os policiais militares do estado. O programa é uma resposta institucional às condições de risco e vulnerabilidade inerentes à atividade policial, que expõe os profissionais a elevados níveis de estresse e situações traumáticas.
A nova política de saúde mental está alinhada a recentes marcos legais, como o Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida) e a Lei Estadual nº 4.352/2024, que criaram um ambiente favorável para a implementação de programas estruturantes. A iniciativa consolida e atualiza estudos e projetos desenvolvidos pela corporação desde 2020, garantindo sua sustentabilidade.
O programa é estruturado em cinco eixos estratégicos para garantir um cuidado completo: Prevenção, com ações educativas; Acolhimento e Assistência Psicológica, com canais de atendimento qualificado; Acompanhamento Contínuo para casos que exigem mais atenção; Posvenção, para dar suporte após eventos críticos como suicídios; e Governança, para monitorar e avaliar os resultados.
Entre as metas para o primeiro ciclo (2025-2026), a Tenente-Coronel QOS Juliana Di Silva Oliveira ressaltou o impacto das metas “O plano prevê a criação de três Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPs) regionais, o atendimento de 100% dos policiais envolvidos em incidentes críticos em até 72 horas e a redução em 6% dos afastamentos por transtornos mentais, fortalecendo a resiliência organizacional”, explica.