Na abertura do pregão desta terça-feira (1/7), em Nova York, os contratos do cacau com vencimento para setembro recuaram fortemente, em 6,64%. Com isso, a tonelada está custando US$ 8.407.
O fortalecimento do dólar tem pressionado as commodities, ao mesmo tempo em que a previsão de chuvas na África Ocidental tem melhorado as perspectivas para as safras, reduzindo a pressão de escassez, segundo o Barchart.
Segundo outra consultoria americana, a Trading Economics, as cotações atingiram o nível mais baixo em quase uma semana, enquanto os traders concentravam sua atenção nas condições climáticas da Costa do Marfim, principal produtor do mundo. A colheita da safra intermediária chega ao fim e os relatos são de volumes positivos, o que pressionam os preços.
O café arábica de prazo para setembro também cai. O grão opera a US$ 2,9665 por libra-peso, um recuo de 1,08%. Embora ainda se mantenha aproximadamente 35% acima dos níveis de junho de 2024, o café entra em uma onda de quedas devido ao andamento da colheita no Brasil, que, mesmo com o inverno, tem caminhado bem, segundo a Safras & Mercado.
No caso do açúcar demerara, os contratos de outubro também têm forte queda, de 2,84%, custando 15,74 centavos de dólar por libra-peso. Segundo a Barchart, a depreciação reflete a mudança dos traders de posição e uma demanda recuada à espera de preços ainda mais baixos para fechar as compras.
Já o algodão com mesmo vencimento sobe 0,35%, cotado a 67,92 centavos de dólar por libra-peso. A alta acontece devido ao fechamento de posições vendidas (short covering), refletindo também revisões mais otimistas dos estoques mundiais e produção da Índia, informa o Barchart.