domingo, 21 de dezembro de 2025.
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Vídeos
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Palmas
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tocantins
  • Quem Somos
  • Contato
PORTAL LJ
Sem resultados
Ver todos resultados
PORTAL LJ
Home Saúde

Imersão em água no parto alivia dor e traz outros benefícios, aponta estudo

Parto vaginal espontâneo foi quase 17 vezes mais provável naquelas que entraram na água, mas entidades médicas e especialistas fazem ressalvas quanto à técnica

Da Redação por Da Redação
04/04/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
Segundo a pesquisa, os recém-nascidos cujas mães fizeram o controle da dor com imersão em água apresentaram melhor pontuação de Apgar crédito: Freepik

Segundo a pesquisa, os recém-nascidos cujas mães fizeram o controle da dor com imersão em água apresentaram melhor pontuação de Apgar crédito: Freepik

CompartilharCompartilhar

O medo da dor do parto é algo natural para mulheres que nunca deram à luz. Mas, além da anestesia, há recursos que podem aliviar essa sensação – um deles é a imersão em água morna. Um estudo realizado por pesquisadores da Espanha e publicado recentemente na revista científica Healthcare mostra que essa estratégia traz uma série de benefícios durante as contrações: além de menos dor, também reduz o risco de laceração do períneo e do parto terminar em uma cesárea. 

O trabalho investigou os efeitos nos resultados maternos e neonatais de dois métodos analgésicos durante o parto: imersão em água e analgesia epidural (diminuição da sensibilidade à dor da cintura para baixo). Os pesquisadores fizeram um estudo observacional retrospectivo das informações sobre partos na Espanha no período de 2009 a 2019. Ao todo, foram analisados dados de 1.134 grávidas de baixo risco, em gestações a termo (quando o parto acontece no tempo certo). Dessas, 567 fizeram a imersão em água para controle da dor e 567 usaram analgesia epidural.

ARTIGOSRELACIONADOS

Foto: Ezra Bailey / Getty Images

Luz natural no escritório melhora controle da glicemia, afirma estudo

20/12/2025

Estudo diz que aspartame reduz gordura em ratos, mas afeta o coração

20/12/2025

O parto vaginal espontâneo foi quase 17 vezes mais provável no grupo de imersão em água, e as chances de passar por uma cesárea foram quase 40 vezes maiores no grupo da epidural. Além disso, a probabilidade de manter o períneo (região entre a vagina e o ânus) intacto foi mais de duas vezes maior para as que entraram na água. Já no grupo da epidural, a probabilidade de a mulher passar por uma episiotomia (corte feito no períneo) foi mais de oito vezes superior.

Ainda segundo a pesquisa, os recém-nascidos cujas mães fizeram o controle da dor com imersão em água apresentaram melhor pontuação de Apgar (teste feito logo após o nascimento para avaliar o estado geral e a vitalidade do bebê) e menores taxas de admissões na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal.

Controvérsias


Para o ginecologista e obstetra Rômulo Negrini, coordenador médico materno-infantil do Hospital Israelita Albert Einstein, o trabalho traz resultados importantes, mas é preciso discutir mais sobre o nascimento na água. “Realmente, a água promove o alívio da dor e menos laceração do canal de parto, como esse estudo mostrou. Mas a nossa preocupação é em relação ao risco de infecção do bebê, pois a água não é estéril e a mulher pode fazer xixi e cocô dentro da banheira, contaminando o líquido”, alerta.

A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) não recomendam que o bebê nasça na água. “No geral, as revisões sistemáticas não observaram aumento na frequência de resultados adversos [para a mãe]. Em contrapartida, faltam dados sobre segurança e eficácia dessa prática para o recém-nascido, bem como sobre resultados em longo prazo”, afirma o Departamento Científico de Neonatologia da SBP, em nota enviada à Agência Einstein.

Em diretriz divulgada em 2022, o Ministério da Saúde orienta que “sempre que possível, deve ser oferecido à mulher a imersão em água para alívio da dor no trabalho de parto.” No entanto, isso se aplica à primeira fase do parto; na etapa expulsiva, em que o bebê começa a sair pelo canal vaginal, a pasta informa que “não há evidências suficientes e de qualidade para apoiar o segundo período do parto na água, sendo que o mesmo deve ficar restrito a ensaios clínicos.

Apesar de o estudo espanhol associar o parto na água a menos lacerações do períneo, o trabalho não deixa claro os motivos que levaram um grupo a precisar de anestesia e cesárea. “A analgesia foi necessária por alguma dificuldade no trabalho parto? Se sim, os resultados seriam piores porque o parto era mais difícil”, comenta Rômulo.

“A principal crítica é que esse é um estudo retrospectivo, onde os pesquisadores foram buscar o que aconteceu lá atrás e não acompanharam as mulheres durante o processo. Por isso, não sabemos o que a mulher desejava naquele momento”, avalia o obstetra. “As que tiveram o parto na água, por exemplo, poderiam estar mais motivadas ao parto vaginal desde o início do processo por desejarem um parto com mínima intervenção.”

Segundo o ginecologista, cerca de 80% das mulheres optam pela cesárea por medo da dor do parto. Daí porque começaram a surgir alternativas para alívio da dor que não fossem exclusivamente a anestesia, como música, massagem, cromoterapia, aromaterapia, uso de chuveiro com água morna e a imersão na banheira.

“Vários estudos, assim como esse agora, têm demonstrado que realmente a imersão em água alivia a dor e prolonga o início da analgesia de parto”, afirma. A grande questão é que o ápice da dor geralmente ocorre na hora da expulsão do bebê, justamente o momento em que a segurança do parto na água ainda carece de evidências.

Segundo Rômulo, a analgesia no trabalho de parto ainda mantém uma sensibilidade na mulher, que consegue sentir as contrações e se movimentar sem sentir dor. “Embora esse estudo aponte pior prognóstico pré-natal e dificuldades no parto, não é o que vemos na prática. A analgesia prolonga o trabalho de parto em torno de 45 minutos e isso não é um problema”, frisa o médico do Einstein. Por outro lado, a anestesia aumenta em cerca de 3% a necessidade de parto instrumental, com uso de fórceps ou vácuo extrator.

Anterior

Dengue: da prevenção à hidratação

Próximo

Universidade na Hungria é anterior à chegada dos portugueses ao Brasil

Próximo
Mais de 20 mil alunos estão matriculados na Universidade de Pécs, na Hungria • Divulgação

Universidade na Hungria é anterior à chegada dos portugueses ao Brasil

LEIA TAMBÉM

Educação

Municípios têm até 15 de março para enviar informações sobre o ICMS Educacional no SISEDU

20/12/2025
Esportes

Inter de Milão é eliminada pelo Bologna na Super Copa da Itália

20/12/2025
Esportes

Borussia Dortmund vence Mönchengladbach e sobe na tabela do Alemão

20/12/2025
Esportes

Paulo Pezzolano fala pela primeira vez como técnico do Internacional

20/12/2025
Esportes

Copa do Brasil: veja histórico dos duelos após empate no jogo de ida

20/12/2025

CATEGORIAS

  • Agricultura e Pecuária
  • Brasil
  • COLUNA DO LEAL
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • GOL DE PLACA
  • Lajeado
  • Miracema
  • Palmas
  • Papo de Skyna
  • Política
  • Saúde
  • Segurança
  • Tocantinia
  • Tocantinia
  • Tocantins

TÓPICOS

#Palmas #Tocantins #Lajeado 2° Farm Day Athletico COLUNA DO LEAL Copa do Nordeste Copão Tocantins Corinthians covid19 Dengue educação Entretenimento flamengo GOL DE PLACA Inter Lajeado Libertadores Miracema Palmas palmeiras Paris 2024 Política Seleção Brasileira São Paulo Tocantinia tocantins

POPULARES

Lajeado

Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro

20/12/2025
Tocantins

Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins

20/12/2025
Tocantins

Rompimento de barragem atingiu ponto turístico no Tocantins; veja antes e depois

20/12/2025
Tocantins

Comerciante deixa local às pressas após rompimento de barragem no Tocantins: ‘Não conseguimos tirar nada

20/12/2025
Educação

Estudante da rede pública de Combinado é destaque pelo desenvolvimento de um programa de IA

20/12/2025
Logomarca Leal Junior

O site que busca sempre a notícia com credibilidade e transparência.

#SIGA-NOS:

MAIS RECENTES

  • Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro
  • Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins
  • Rompimento de barragem atingiu ponto turístico no Tocantins; veja antes e depois

CATEGORIAS

ÚLTIMAS

Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro

20/12/2025
Trecho do Rio Tocantins no município de São Miguel (TO) — Foto: Divulgação/Bombeiros

Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins

20/12/2025
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade.