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De vilão a mocinho? Como engenharia genética pode transformar tabaco e criar novos remédios

Embora os danos que o tabaco causa aos fumantes sejam indiscutíveis, a planta pode se tornar uma parte fundamental da produção de medicamentos no futuro graças à engenharia genética.

Da Redação por Da Redação
29/03/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 5 minutos
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De vilão a mocinho? Como engenharia genética pode transformar tabaco e criar novos remédios

Alguns ensaios clínicos em andamento avaliam se o tabaco pode ser usado para produzir medicamentos contra o HIV e o Ebola — Foto: Getty Images via BBC

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O tabaco mata oito milhões de pessoas no mundo todo ano. Mas imagine se ele pudesse ser usado para fazer remédios.

Os exploradores europeus encontraram o tabaco pela primeira vez nas Américas durante o século 16.

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Nessa região, os povos indígenas o usavam há séculos por meio de inalação, ingestão ou uso tópico, como tratamento para incômodos como dores de cabeça, resfriados, feridas e problemas estomacais.

O tabaco se tornou uma panaceia na Europa do século 16 e era prescrito para quase qualquer coisa.

Sua indicação mais peculiar foi provavelmente como “cura” para os efeitos do afogamento durante o século 18.

Em Londres, no Reino Unido, kits de enema de fumaça de tabaco eram mantidos perto do rio Tâmisa. Se alguém caísse na água, era acordado com um desses produtos. A ideia era que a fumaça do tabaco proporcionasse calor e estímulo.

Muitos dos medicamentos modernos vêm de plantas.

É o caso do Taxol, um quimioterápico contra o câncer extraído do teixo, ou a Digoxina, um remédio para o coração derivado da dedaleira.

Mas essas substâncias são moléculas minúsculas.

Se quisermos algo mais complicado, como um produto farmacêutico à base de proteínas (como a insulina ou vacinas), o aparato necessário para a produção é muito mais complexo.

A maioria dessas moléculas depende de um tipo de engenharia genética chamada tecnologia recombinante.

Nela, o material genético necessário para produzir a insulina, por exemplo, é combinado com o DNA de uma célula.

Essa célula (que pode ser de bactéria, de levedura ou de origem animal) é modificada e passa a produzir a insulina, além das outras proteínas que normalmente já fabricava.

Isso dificulta o acesso a esses tipos de produtos farmacêuticos em países de baixa renda.

É aqui que o tabaco pode fazer a diferença.

Assim como as células recombinantes que usamos hoje, as plantas também podem ser geneticamente modificadas para produzir produtos farmacêuticos.

A vantagem é que as plantas só precisam de solo, água e luz solar para crescer.

O tabaco é a principal planta folhosa cultivada para fins não alimentares.

Ela é altamente suscetível à modificação genética e representa uma fonte inesgotável em termos de produção de proteínas, sejam elas as “originais” da planta ou aquelas que podem ser introduzidas por meio da engenharia genética.

Esse fato, combinado com a alta biomassa do tabaco, faz dessa planta a mais eficaz para a produção na indústria farmacêutica.

A ideia da agricultura molecular ainda é nova, mas está começando a ganhar força.

Em 2012, a empresa canadense Medicago demonstrou a rapidez do tabaco como plataforma para produção farmacêutica.

Eles usaram essa planta para produzir mais de 10 milhões de doses da vacina contra a gripe em um mês.

Se considerarmos que temos capacidade de produzir 40 milhões de doses da vacina por mês no mundo todo, a conquista da Medicago foi revolucionária.

Um tratamento do tipo já recebeu autorização de uso emergencial nos Estados Unidos para profissionais de saúde que retornaram ao país após o surto do vírus ebola de 2014.

Essas doenças afetam desproporcionalmente os países de baixa renda, e o tabaco já é cultivado predominantemente nesses locais.

Esses tratamentos contra os tumores estimulam o próprio sistema imunológico a combater as células doentes, com poucos efeitos colaterais em relação à quimioterapia tradicional.

No entanto, eles são proibitivamente caros — então a plataforma do tabaco pode torná-los mais acessíveis.

Fumar tem causado muitos danos ao redor do mundo, mas o declínio da popularidade dos cigarros causará um novo problema: os produtores de tabaco em países de baixa renda perderão seus meios de subsistência.

Então por que não reutilizar essas culturas para um outro propósito?

Medicamentos em Marte?

Oscar Wilde escreveu: “Todo santo tem um passado e todo pecador tem um futuro.” Então, qual será o futuro do tabaco?

Se pensarmos além do planeta Terra, ou seja, se planejamos visitar ou colonizar outros planetas, precisaremos de medicamentos enquanto estivermos por lá.

O tabaco pode ser cultivado em qualquer lugar do mundo. Por que não testá-lo em Marte?

Um pacote de sementes de tabaco ocuparia muito menos espaço em um foguete do que um suprimento de insulina para cinco anos ou um biorreator inteiro.

Além disso, o tabaco é uma fonte inesgotável: as sementes podem ser coletadas e replantadas.

Entretanto, antes de partirmos para o planeta vermelho, devemos abordar as questões aqui na Terra — e a sustentabilidade é uma das mais importantes delas.

As plantas das quais extraímos medicamentos hoje, como os teixos, estão em risco de extinção.

Um campo emergente para produzir os mesmos medicamentos normalmente extraídos dessas plantas é justamente por meio da engenharia genética do tabaco.

Além disso, também podemos produzir especiarias caras, como o açafrão, ou sabores como a framboesa, por uma fração do custo atual.

Nem o céu é o limite para o potencial do tabaco.

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